quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Ter ou não ter? Eis a questão!

O operador de áudio da rádio UNOESC??? e locutor do Sistema 103 de Rádios, Luiz Cláudio Carpes atua há 27 anos em meios de comunicação e não se define como jornalista. “Sou um animador de programas, locutor, mas não jornalista, não tenho formação para isso”, afirma. Conforme ele, uma pessoa sem formação na área pode ser negligente na hora de divulgar os fatos, e pode perpetuar informações falsas. “Jornalismo envolve muitas questões... Não basta ter uma voz legal, deve-se conhecer a teoria para não fazer bobagem”, reflete. O locutor ainda destaca que uma palavra falsa, uma afronta, pode denegrir a imagem de um locutor. “Já ocorreu um fato na 103, que os locutores chamaram um ministro de bêbado. Isso rendeu um grande processo que só não trouxe conseqüências piores porque Deus não quis”, revela. Quando questionado sobre o registro profissional de jornalista ele conta que já recebeu ofertas para adquiri-lo. “Já me ofereceram sim, quando trabalhei no Rio Grande do Sul. Não aceitei por respeito aos formados”, completa. Carpes é totalmente a favor da regularização do diploma de jornalista e compara-o ao direito. No ponto de vista dele, todas as categorias deveriam ter uma prova que desse o direito do exercício da profissão.

Fernanda Fath

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