terça-feira, 23 de março de 2010

Ainda fotos do Motocão 2010

Famecos promove curso ‘Futebol & Jornalismo’

Estão abertas as inscrições para o curso ‘Futebol & Jornalismo’. Promovida pela Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos), a especialização terá palestras com jornalistas da área, além de atividades práticas, envolvendo entrevistas coletivas com jogadores e presidentes da dupla Gre-Nal, e ainda visitas aos estádios. As aulas iniciam dia 12 de abril e serão ministradas pelos jornalistas Vagner Gaidzinski Martins e Christiane Fernandes de Matos.

As inscrições podem ser feitas na Pró-Reitoria de Extensão da Universidade, sala 201 do prédio 40 da Universidade (Av. Ipiranga, 6681). Informações pelo telefone (51) 3320-3680.

CNN lança Concurso Universitário de Jornalismo

A CNN lança nesta terça-feira, 23, mais uma edição do Concurso Universitário de Jornalismo, com o tema é ‘Minha cidade, minha vida’. Com esta temática, a emissora busca incentivar os futuros jornalistas com reportagens televisivas de cunho social, relacionando as pessoas com a sua cidade, a urbanização e as diversas realidades que a comunidade local pode ter. Entre os jurados deste ano estão os jornalistas Maurício Kubrusly, Eliane Brum e Ana Paula Padrão, além de repórteres e acadêmicos da área.

O primeiro colocado receberá um troféu e uma viagem de três dias para Atlanta (EUA), para visitar os estúdios da CNN, e ainda terá sua matéria exibida no canal. A instituição de jornalismo que tiver o maior número de trabalhos enviados, e confirmados como válidos, vai receber como prêmio um ‘kit reportagem’ – duas câmeras filmadoras Canon Vixia Hf S11 64gb, dois rebatedores 5 Em 1 110cm, dois microfones Sure com cabo, um tripé Weigef e dois fones de ouvido – com valor aproximado de R$ 12 mil.

Outras informações podem ser obtidas pelo site, pelo Twitter ou, ainda, pelo blog do concurso.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Guia do Leitor "1968 - o ano que não terminou"


Silvane Alves dos Santos

Bons tempos eram aqueles do colégio; o intervalo; as amizades; o barulho ensurdecedor dos gritos, falas, risos; tudo guardado num passado que, “poxa vida!, Era bom e não sabíamos o quanto”. Nesse mesmo colégio, a estrutura “não era lá essas coisas” e, então, alguns professores eram adaptados à disciplina que estava em maior carência e aí o mesmo que trabalhava “ensino religioso”, dava “artes” e “educação física”. Na época, isso era até engraçado (muito pela falta de destreza do educador para tanta diversidade), mas hoje, todas essas lembranças, além de nostalgia, nos fazem pensar que perdemos algo que faz sim, muita falta. Um exemplo são as aulas de história: víamos o comunismo, o socialismo, a divisão política do mundo, Era Vargas, Diretas Já e por aí vai. Aprendíamos esse conteúdo como parte de uma história distante, quase incompatível com a atual realidade. Os anos passam e, de repente, você, de livre e espontânea vontade, opta por uma leitura de fim de semana e adivinhem: escolhe um livro como o de Zuenir Ventura, “1968: o ano que não terminou”.
            Nele vemos falar de jovens rebeldes, admiradores de Marx, Che Guevara, desses barbudos e cabeludos, destemidos, pouco preocupados com qualquer vestígio fútil de estética; jovens que se juntavam para (pensem só!) discutir política. Esses mesmos jovens tinham ideais em comum: lutar contra a injustiça, melhores qualidades de ensino, liberdade de expressão (e aqui não cabem clichês) e liberdade para produção artística; jovens “com a história na mão, aprendendo e ensinando uma nova lição”, tal como disse Geraldo Vandré na canção que virou hino de um período (Pra não dizer que não falei de flores). Jovens que, como conta Zuenir, quando questionados sobre sua “admirável tática de guerrilha urbana” respondiam: “tudo o que nós sabemos, aprendemos com a polícia”.
            A obra apresenta entrevistas, depoimentos e recortes de textos publicados em jornais, revistas, livros e documentos referentes ao funesto ano de 1968. Porém, mais do que isso, faz um retrospecto na trajetória política de um país hoje visto como calmo e pacato. Desde a festa de reveillon na casa de Heloísa Buarque de Holanda à efetivação do Ato Institucional nº 5 (AI-5) conhecemos um outro Brasil. De maneira exemplar, o jornalista narra todos os acontecimentos desse importante ano na vida política do país. “Debaixo de uma apagada e vil tristeza, o ano chegava ao fim – o ano, o capítulo o livro. Os dois últimos por falta de autor –, também ele, como todo mundo, levado pelo arrastão”. Assim termina o livro de um ano sem fim na memória de muitos brasileiros. Um ano que emociona e revolta. Nos faz pensar que a história talvez pudesse ter sido diferente se, quem sabe, tivéssemos visto a luta desses jovens, artistas, autônomos, estudantes, jornalistas, advogados; se tivéssemos ouvido os gritos e gemidos impostos pela tortura; se pudéssemos ter imaginado o quão sofreram aqueles que quiseram lutar pelo tal progresso inscrito na bandeira nacional; talvez, se tivéssemos tido a sensibilidade (oportunidade?) de conhecer pessoas como Vladimir Pereira pudéssemos entender o que esse país tem; saber qual a sua doença, porque covardia não é. Dessa, só aqueles que impuseram a miséria e a ditadura sabem falar. Hoje, como uma das tantas ex-alunas de escola pública, percebo que era deles que devíamos ter ouvido falar; era eles que deveríamos ter contracenado nos desfiles de 7 de Setembro; deles deveríamos nos orgulhar, pois se ainda existe algum sentimento de esperança é pela luta que eles travaram contra o maior de todos os inimigos: o egoísmo. Talvez aí, saberíamos na ponta da língua o que é esse tal de PIG*.

* PIG - Partido da Imprensa Golpista, nas palavras de Paulo Henrique Amorim.
Boa Leitura!

Mulheres da Unoesc em Íntima Desordem...

Olá pessoal!
Participar de concursos é sempre um desafio, tanto na hora de elaborar bons conteúdos quanto pelo fato de expor sentimentos e idéias à outras pessoas.
Ainda que isso faça parte do cotidiano dos jornalistas, nem sempre é fácil.
Mas duas integrantes do Jornalismo da Unoesc - uma acadêmica e uma professora - estão entre as quatro selecionadas no concurso TPM-Saraiva.
O tema do concurso foi relacionado com o livro de Mara Gabrilli - Intima Desordem.
Acompanhe as frases selecionadas:

Lauren Stella Diedrich - Para mim, estar em íntima desordem, na verdade, é estar em ordem comigo mesma. Qual é a mulher que vive em ordem constante? Não é normal! O cabelo nunca está bom, a maquiagem podia ter ficado melhor, uns quilinhos a menos, por que não? Sempre tem uma consulta médica pra marcar, a louça do almoço de ontem pra lavar. Eu vivo em íntima desordem. Num dia acordo bem, no outro é melhor pendurar a plaquinha no portão "Cuidado, ela morde!".Mas acredito que esse é o natural de toda mulher normal. (SC 10/02/2010) - Acadêmica do quinto período de Jornalismo da Unoesc - SMO

Silvane Alves dos Santos - Estar em íntima desordem é viver em desordem total. É ser mulher; é atropelar o relógio; é o vento que balança; o perfume que encanta; o toque que arrepia; é o sono que sonha; é o sonho que acorda; é o sorriso; o bom dia; boa noite e até mais. Estar em íntima desordem é viver o desejo, o amor e a solidão; é a lágrima, o estalar de dedos e a certeza de que no outro dia tudo estará devidamente bagunçado novamente.(SC 17/02/2010) - Professora da disciplina de Comunicação Comunitária II do curso de Jornalismo da Unoesc - SMO

Parabéns às duas!!!! 

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sugestão de documentário - Mulheres da Terra

Olá pessoal!
A sugestão do documentário a seguir é da jornalista Adriane Canan, que colaborou com o curso de Jornalismo da Unoesc ministrando, em uma Semana Acadêmica, a oficina de roteiro audiovisual.
Ela, que atualmente cursa o Mestrado em Jornalismo da UFSC, participou da produção de um documentário sobre mulheres, exibido pela RBS TV de Santa Catarina, e que teve em seu primeiro episódio personagens do extremo-oeste catarinense.
Vale a pena conferir!!!!

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=2&contentID=104938&channel=47

domingo, 14 de março de 2010

Motocão 2010 oportuniza espaço para bandas locais


Sirlei dos Santos

Uma das novidades do Motocão 2010 foi a participação da Associação dos Músicos de São Miguel do Oeste (Amusmo), que reuniu bandas das cidades de Palma Sola, Chapecó e São Miguel do Oeste e Florianópolis para animar o evento.
            Segundo o baixista da banda Destilaria Rock, Dimitri Abdala Dias Velozo, o fato dos shows serem organizados por quem entende de música, propiciou o bom desempenho das bandas que subiram ao palco. “Foi uma experiência única, nunca senti nada igual, foi emocionante”, diz Dimitri. A banda Destilaria Rock se apresentou na sexta-feira, 12, às 22:30h.
            Velozo comenta ainda que muitas bandas se preparam o ano inteiro para apresentarem-se no Motocão. Treze grupos, que efetuaram a inscrição com a Amusmo, tiveram a oportunidade de mostrar o seu trabalho ao público que prestigiou o evento.
Segundo um dos organizadores do evento, Lírio Dalmina, “tudo correu como o programado”. Na primeira noite, 15 mil pessoas prestigiaram os shows. No sábado, apesar do mau tempo, o público no Motocão aumentou consideravelmente, chegando à 20 mil pessoas. No último dia do evento, domingo (14) Dalmina comenta, que os motociclistas visitantes voltam para suas cidades ainda na parte da manhã. “No domingo, quem visita o evento é a população local e regional, que vem para visitar o comércio de ambulantes”, conclui o promotor do Motocão. 




Memórias marcadas na pele


Camila Hundertmarck

Não é a toa que muita gente liga tatuagem ao motociclismo.
No Motocão 2010, não é difícil encontrar adeptos desta moda. Nildo Lopes, de Ponta Grossa –PR, prestigia o evento pela segunda vez e não possui tatuagens, porém, contrariando quem pensa que tatuagem é coisa de jovem, o motociclista de 58 anos, conta ter vontade de fazer uma. “A tatuagem é radical, é uma marca registrada. Quero fazer uma, com certeza”, diz.
Em casos de eventos como este, a tatuagem é bastante requisitada. Pensando nisso, o tatuador Douglas Castelo, 31 anos, morador de Erechim-RS, montou seu estande onde são feitas tatuagens de henna e definitivas, além de piercings. “É legal vir a eventos como este onde as pessoas sempre querem levar uma lembrança de um momento marcante. A tatuagem é usada pra isso”, diz o tatuador que, desde que começou na profissão, há 20 anos, já possui 70% do corpo coberto por tatuagens.
Ainda existente, o preconceito já não é tão grande como na época em que a tatuagem era vista como sinônimo de rebeldia. Clara Donde, 29 anos, esposa do tatuador Douglas e também tatuadora, diz que o passar do tempo e o aumento do número de pessoas aderindo à moda foi um divisor de águas para diminuir o preconceito. “Hoje em dia não existe mais idade, além disso, muitas pessoas aparecem tatuadas na mídia e isso ajuda na diminuição do preconceito”, conta.
         Apesar de cair cada vez mais no gosto de jovens e adultos, é importante lembrar que a tatuagem só é permitida a maiores de 18 anos ou a partir de 15 anos, com a permissão dos pais. Como alternativa para crianças e adolescentes que gostariam de fazer uma tatuagem, existe a henna usada por aqueles que desejam enfeitar o corpo, mas não têm coragem de fazer um desenho definitivo. A tatoo de henna dura de 1 a 2 semanas.
         Como definiu o paranaense Eduardo Lopes, 28 anos, que veio acompanhando o pai, o primeiro motoqueiro a ser mencionado na nossa matéria, “a tatuagem é a paixão marcada na pele”. O fato é que, simbolizando paixão, rebeldia ou qualquer outro sentimento explicitado por cada desenho, a tatuagem é marca registrada do Motocão 2010.

Fiscalização alivia pressão sobre consumo de álcool

Thayse Mathei

Todos sabem que bebida e direção não funciona, certo? Mas durante o Motocão 2010 a cena freqüente e testemunhada por todos era de um desfile de motociclistas consumindo álcool e dirigindo suas máquinas sem os equipamentos obrigatórios de segurança (capacete).
Cabe a nós estudantes do curso de Jornalismo da Unoesc questionarmos alguns visitantes da XII edição do Motocão 2010. Leva-se em consideração a festa, euforia e adrenalina do evento, mas isso justifica a falta de responsabilidade que se enfrenta em outras ocasiões? As regras do Código Brasileiro de Trânsito não valem também para o Motocão? Afinal, se o evento proporciona a exposição motos deveria também mostrar a conduta adequada ao volante. Caracterizado pela diversidade de modelos, marcas e cores, o evento não deveria focar tanto na venda excessiva de bebidas.
Em entrevista os integrantes do Moto Grupo Irmãos do Vento, gaúchos de Lagoa Vermelha – RS, Ivan Crestani, Luiz Fernando Carvalho, Rodrigo Moojen e Marcos Andrade falaram sobre suas impressões a respeito do tema. Eles garantiram que não violam as regras impostas pelos organizadores, se divertem, ousam com liberdade, assam churrasco, bebem sem limites, mas... Não saem de dentro da área de cobertura do evento, com o consumo de álcool. Priorizam a responsabilidade. E isso inclui a questão do uso capacete. A exceção acontece na rua coberta, área em que os motociclistas são permitidos pelos organizadores a transitarem sem o equipamento.
Outra questão abordada na mesma lógica foi como o Conselho Tutelar controla a venda e a ingestão de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos. A conselheira Irmã Lutz Wagner, disse estar bem difícil controlar todos os jovens no Motocão, porque estão apenas em cinco conselheiros. Irma afirma que só podem tomar providências se pegarem algum jovem em flagrante, ingerindo álcool. É por isso que o Conselho Tutelar conta com a ajuda de denúncias e auxílio de todos os visitantes para dar conta da demanda de jovens que freqüentam o Motocão 2010.

Jornalismo.... Banda Ginset no MOTOCÃO 2010 São Miguel do Oeste (SC)

Garota MOTOCÃO 2010 São Miguel do Oeste (SC).

sábado, 13 de março de 2010

Show com grupo Giro Total

Emoção com o grupo Giro Total que incrementou o evento do Motocão 2010 com manobras radicais e ousadas. O público que estava na praça foi a delírio.



Making off

Morgana Kappes

A equipe de jornalismo percorre o evento fazendo a cobertura e em busca de novas pautas. Em frente ao restaurante Chaplin, no palco principal, Pepeu Gomes ensaia para o show previsto para as 23h. As acadêmicas Silvana e Lauren aguardam pela entrevista com o cantor e fazem fotos do ensaio.

Embaixo da cobertura Thaíse está levantando informações sobre alcoolismo e direção. Como fica a fiscalização sobre os motociclistas que bebem e pegam a estrada em seguida? Dentro do QG (sala da redação montada na rua coberta, ao lado do pórtico de entrada do evento), Douglas faz as postagens dos vídeos na internet. Ele diz que até o momento postou vários vídeos gravados e editados pelos colegas e as fotos precisam de texto para depois serem postadas, o que atrasa a disponibilização.

O que as pessoas procuram no Motocão? Esse evento propicia o turismo sexual? Conforme Sirlei, acadêmica e repórter dessa cobertura especial do Motocão 2010, depende da vontade da pessoa, mas conta que algumas vêm em busca de sexo sim. Ela conversou com jovens entre 20 e 32 anos e representantes do conselho tutelar para obter mais informações sobre o tema. O conteúdo completo você confere em breve aqui, nesse blog.

A equipe continua fazendo cobertura e passando informações sobre o maior encontro de motociclistas do sul do Brasil, direto do centro da cidade de São Miguel do Oeste, Santa Catarina.

Casa de ferreiro, espeto de pau...

As vedetes do encontro

As grandes vedetes do Motocão são, sem dúvida nenhuma, as supermáquinas sobre duas rodas. Algumas alcançam velocidades superiores a 250 km/h. E se a potência não basta para chamar a atenção, o preço delas é muitas vezes superior ao de um carro popular. Em cores chamativas e incrementadas, as motocicletas demonstram mais do que poder aquisitivo dos donos, afinal, desfilar por aí com tais cores é demonstração de muita auto-estima.






sexta-feira, 12 de março de 2010

Diversidade

Motocão não é só diversão de adutos. Crianças e jovens também fazem a maior festa. Confira nas imagens de Rafael Hoff.




Cobertura do Motocão 2010 - Jornalismo Unoesc

Jornalismo Unoesc no Motocão 2010

A equipe de acadêmicos, coordenados pelo professor Rafael Hoff e assessorados pelos técnicos Julio Herber e Junior Finger estão postando notícias direto do stand montado para a Cobertura Jornalística Motocão 2010. Com três máquinas para edição e postagem, uma filmadora, duas câmeras fotográficas e um gravador, a cobertura multimídia está envolvendo acadêmicos de todos os semestres. A impressão, até o momento, é de muito trabalho, como pode ser conferido nas fotografias de Douglas Carboni.

Clip - Motocão 2010

As primeiras imagens do Motocão 2010 estão na rede mundial de computadores.
Para entrar no clima da festa basta acessar - http://www.youtube.com/watch?v=ilhIS4y8ZaM .
A festa promete ser uma das maiores!!!!

Motoqueiro x Motociclista

Motoqueiro? Motoqueiro não! MOTOCICLISTA...
Quem está chegando agora e nunca participou de um encontro de motos, ATENÇÃO!!!
"Motoqueiro é quem estrega pizza, ou seja, quem utiliza a moto para o trabalho. Motociclista é quem anda sob duas rodas por lazer, prazer e diversão", esclarece um dos organizadores do Motocão, Robert Stohl.
O evento promete reunir aproximadamente 40 mil apaixonados por motos durante os três dias do evento, que iniciou hoje (12).

Motoqueiro x Motociclista

Motoqueiro? Motoqueiro não! MOTOCICLISTA...
Quem esta chegando agora e nunca participou de um encontro de motos, ATENÇÃO!!!
"Motoqueiro é quem estrega pizza, ou seja, quem utiliza a moto para o trabalho. Motociclista é quem anda sob duas rodas por lazer, prazer e diversão", esclarece um dos organizadores do Motocão, Robert Stohl.

O primeiro dia de Motocão

O Motocão 2010, em sua décima segunda edição, já se consolida como um evento de entretenimento e negócios que coloca a região extremo-oeste catarinense no cenário nacional. Voltado ao público apaixonado por veículos, a maior parte das máquinas equilibra-se sobre duas rodas. Porém, nem todas obedecem a esse estilo. Na disputa pela atenção de quem frequenta a praça Walnir Bottaro Daniel vale tudo: ronco de motores, enfeites, design arrojado e até batizar a máquina. Enfim, o Motocão é o espaço para mostrar o que o mundo automobilístico sobre duas rodas tem de melhor.

Imagens Giseli Bello

Cobertura Jornalística Motocão 2010

Olá pessoal!
Nesta sexta-feira, às 16h, o curso de Jornalismo da Unoesc começou efetivamente a cobertura jornalística experimental do Motocão 2010. Os acadêmicos Giseli Bello e Douglas Carboni, depois de instalarem o QG do curso num dos stands da organização, fotografaram os últimos preparativos para o início do encontro de motogrupos no centro de São Miguel do Oeste.
O Motocão 2010 está em sua décima segunda edição e é organizada pelo Moto Grupo Cães do Asfalto, tendo como site oficial o endereço http://www.motocao.com.br/ .
A seguir, algumas das primeiras cenas do evento.

Créditos: Douglas Carboni








quarta-feira, 10 de março de 2010

Bolsas para jovens jornalistas

ONU oferece bolsa para jornalista de país em desenvolvimento

Selecionados farão cobertura da 65ª Assembleia Geral da entidade

O programa de bolsas para jovens jornalistas de países em desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU) está com inscrições abertas até o próximo dia 9 de abril. Os jornalistas interessados em participar devem ter entre 25 e 35 anos, ser nativo de algum país em desenvolvimento de continentes como África, Ásia e América Latina e trabalhar em um veículo de comunicação. Os selecionados passarão dois meses em Nova York, onde farão a cobertura da 65ª Assembleia Geral da entidade.

Há bolsas para profissionais de rádio, TV, jornal impresso e web jornalismo. O fundo Dag Hammarskjöld de Bolsas para Jornalistas cobre os gastos com viagem e acomodação, além de um subsídio para gastos diários. Mais informações sobre inscrições e documentação estão disponíveis no endereço www.unjournalismfellowship.org.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Livro “Ferramentas digitais para jornalistas” está disponível para download

A versão em português do livro “Ferramentas digitais para jornalistas”, da argentina Sandra Crucianelli, está disponível para download gratuito no site do Knight Center for Journalism. A publicação reúne o conteúdo de cursos desenvolvidos pela jornalista e serve como um manual prático sobre como usar a internet no trabalho diário.
A versão original, em espanhol, já foi baixada quase 10 mil vezes. A tradução para o português foi feita pelo jornalista Marcelo Soares, instrutor de reportagem com auxílio do computador e colaborador de diversos veículos.
O livro traz dicas de como acessar bancos de dados e documentos oficiais, obter informações em redes sociais, usar leis de acesso à informação, compartilhar vídeos e áudios, além de tratar de outros temas, como direitos de propriedade intelectual e bases de artigos acadêmicos.

Fonte: www.comunique-se.com.br

Diploma ainda está em alta

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou o Projeto de Lei (239/2009), de autoria do deputado Sandro Boka (PMDB), que exige graduação específica para a atuação como jornalista em cargos públicos no estado.
O projeto recebeu parecer favorável do deputado Fabiano Pereira, que assinou o documento, e deverá ser votado na próxima semana.
O texto defende a capacitação dos profissionais da imprensa como forma de consolidar a ética e a democracia. “A informação tem que ter uma grande responsabilidade, e a técnica e a consolidação da ética no jornalismo devem ser aprimorados através de uma formação acadêmica, onde o diploma universitário é fundamental para que se consiga comunicar bem a sociedade, fortalecendo o regime democrático".
No Amazonas e em Belo Horizonte, os órgãos públicos contratam apenas jornalistas diplomados na área. Projetos semelhantes tramitam em outras cidades e estados do país.

Fonte: http://www.comunique-se.com.br/

RBS TV de Florianópolis é liberada de pagar indenização

O boletim eletrônico da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), ‘Tambor da Aldeia’, registra esta semana casos como o parecer favorável à RBS TV de Florianópolis que foi liberada de pagar ação indenizatória. O processo havia sido movido por um grupo de pessoas que alegaram ter sofrido constrangimentos após uma reportagem sobre decisão da Justiça Federal, que concedeu pensão pela morte de ex-professor universitário, irmão dos autores do processo, ao seu companheiro.

Os autores sustentavam que a ação transcorreu em segredo de justiça, razão pela qual a imprensa não poderia divulgar o nome e a foto do envolvido, bem como suas preferências sexuais. Para o relator do processo, desembargador Ronaldo Moritz Martins da Silva, a emissora de TV se limitou a informar o resultado de um julgamento inovador e inédito e de evidente interesse público.

Outro destaque é o caso do colunista Diogo Mainardi, da revista Veja, que, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), segue condenado a destinar três salários mínimos a uma entidade pública assistencial, por difamação e injúria ao jornalista Paulo Henrique Amorim. A ação aconteceu após a publicação do texto “A voz do PT”, em 2006, onde o jornalista acusa Amorim de ter se engajado pessoalmente “na batalha comercial do lulismo contra Daniel Dantas”, além de ter sido contratado pelo portal IG por R$ 80 mil. Mainardi havia solicitado a prescrição da punição, mas o pedido foi negado em duas oportunidades pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Pelo mundo, o jornalista cubano, Guillermo Fariñas, entrou em greve de fome e sede como protesto pela morte do prisioneiro dissidente Orlando Zapata. Além de Fariñas, outros três presos políticos estavam em greve. Os quatro fazem parte de um grupo de 75 opositores condenados a até 28 anos de prisão na chamada “Primavera Negra” de 2003. Além do protesto pela morte de Zapata, causada em 23 de fevereiro por uma greve de fome, o grupo pede a liberação dos aproximadamente 200 presos políticos da ilha.

Essas e outras notícias sobre liberdade de imprensa e expressão você confere no ‘Tambor da Aldeia’. Interessados em participar com sugestões de pauta ou denúncias envolvendo atentados ao livre exercício da profissão de jornalista podem enviar e-mail para imprensalivre@ari.org.br. A pesquisa e edição do conteúdo apresentado no boletim eletrônico é do jornalista Vilson Antonio Romero.

Fonte: http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=34450

Já pensou em roteirizar uma história?

Seguem até o dia 22 de março as inscrições para o 10º Prêmio Histórias Curtas da RBS TV. Há 10 anos o concurso premia projetos de ficção, documentário e animação que são exibidos em outubro e novembro na emissora. Oito projetos serão premiados com o valor de R$ 40 mil cada, além da utilização de equipamento de gravação e edição para a realização dos programas.

O regulamento, ficha de inscrição e modelo de contrato poderão ser encontrados no site do clicRBS. A inscrição deverá ser encaminhada para a RBS TV, Rua Rádio e TV Gaúcha, 189 – Morro Santa Teresa, CEP 90.850 – 080 – Porto Alegre (RS). Os projetos selecionados serão divulgados no dia 29 de maio de 2010 nos veículos do Grupo RBS. Histórias Curtas é um projeto cultural voltado para produtoras audiovisuais registradas e com atividades no Rio Grande do Sul.

Jornalismo investigativo é tema de livro

Sugestão de leitura...

olano Nascimento acaba de lançar, pela Arquipélago Editorial, a obra Os Novos Escribas. "Há uma grande diferença entre descobrir uma irregularidade e descobrir que alguém descobriu uma irregularidade", registra na abertura do livro. Ele refere-se a transformação silenciosa que ocorre no jornalismo “dito investigativo”. Para o autor, não é mais o próprio repórter que desvenda as “maracutaias e falcatruas”, mas autoridades que têm a obrigação de fazer isso, como policiais, promotores, procuradores e outros agentes de órgãos de fiscalização.
O autor observou a cobertura jornalística dos escândalos políticos nas três principais revistas semanais do país – Veja, IstoÉ e Época – em todos os anos em que houve disputa presidencial desde a redemocratização, da eleição de Fernando Collor de Mello, em 1989, à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Solano descreve a transformação do jornalismo investigativo no que ele chama de “jornalismo sobre investigações”.

 Segundo ele, ao abrir mão de investigar por si mesmo, o jornalista fica mais vulnerável ao risco de ser usado pela fonte que passa a informação. “O repórter deixa de ser um autor para se tornar um escriba.”

Fonte: http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=34467 

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sugestão de leitura

SOCIOLOGIA DA FOTOGRAFIA E DA IMAGEM

José de Souza Martins


O fascínio da fotografia sobre todos nós está naquilo que por meio dela nossos olhos visitam em nosso passado, no de nossos antepassados e de nossos contemporâneos. Está também na nossa estranha relação com os álbuns de família ou as caixas de sapato em que guardamos esses ícones da nossa memória afetiva.
Neste livro, o autor mostra como a Sociologia e, também, a Antropologia podem encontrar em fotografias e imagens indícios de relações sociais, de mentalidades, de formas de consciência social, de maneiras de ver o mundo, de nele viver e de compreendê-lo. 

Fonte: Editora Contexto

Entidades pedem explicação sobre reforma curricular ao MEC

Representantes de entidades ligadas ao Jornalismo participam de audiência na Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação, em Brasília. Na reunião, que acontece no próximo dia 10, será discutida a tramitação da proposta das novas diretrizes curriculares para o curso de Jornalismo. Participarão da audiência representantes do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo, (FNJP), da Associação Nacional de Pesquisadores em Jornalismo e da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj).

Conforme publicado no site da Fenaj, o documento foi entregue ao ministério em setembro do ano passado. As propostas foram formatadas em audiências públicas que contaram com a participação da sociedade civil, sob a coordenação de uma comissão de especialistas.

Fonte: http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=34409

Profissionais de Comunicação criam a Altercom

Empresas e empreendedores independentes criaram a Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação - Altercom, que tem como objetivo defender os direitos e interesses de editoras, sites, produtoras de vídeo, de rádio, revistas, jornais, blogueiros e agências de comunicação independentes.

Conforme publicado por Izabela Vasconcelos, no site Comunique-se, um encontro com mais de 60 representantes, entre empresas e empreendedores, foi realizado no final de fevereiro para definir as questões de fundação da entidade. A intenção é gerar contraposição com associações como Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert), Associação Nacional de Jornais (ANJ), Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER), entre outras que representam grandes empresas de comunicação. Os detalhes da formação, como estatuto, registro em cartório, escritório, direção e site, devem ser definidos nos próximos 20 dias.

Os associados pagarão uma pequena contribuição, mas com valores diferenciados para empresas e empreendedores individuais. Eduardo Guimarães, blogueiro e fundador do Movimento dos Sem Mídia, defende a criação da Altercom, mas não sabe até onde a entidade poderá ter voz contra a grande mídia. A associação também representará blogueiros que, muitas vezes, têm que enfrentar ações judiciais sem ter recursos para arcar com os custos processuais.

Fonte: http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=34411

Projeto Cinema Itinerante Sesc Unoesc

Olá pessoal!
Estão abertas as inscrições (via Portal de Ensino) para o projeto Cinema Itinerante, parceria firmada entre o Sesc e o curso de Jornalismo da Unoesc - SMO. Para quem participar segundo as regras estabelecidas pela organização será emitido certificado de 20 horas complementares. Não é preciso pagar para se inscrever.
O projeto consistem em levar obras cinematográficas às comunidades de São Miguel do Oeste que ainda não dispõem do serviço. Caberá aos alunos agendar os locais e a mobilização com a comunidade, cuidar da recepção, abertura do evento, exibição do filme, fechamento e motivar os presentes ao debate.
Mais informações podem ser obtidas com a coordenação do curso ou mesmo no Portal da Unoesc.

Câmara cria comissão especial para avaliar PEC do diploma

O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), criou nesta terça-feira (02/03) a Comissão Especial que vai avaliar a Proposta de Emenda à Constituição 386/09. De autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), o projeto restabelece a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão.
A Comissão Especial será composta por 18 membros titulares e 18 suplentes, que serão indicados pelos partidos. Como autor da proposta, Pimenta será um deles. Ele explica que a comissão apenas foi criada, mas para ser instalada, depende da indicação dos nomes pelos partidos, o que deve acontecer em breve.
“É rápido, acredito que em uma semana ela esteja funcionando”, explica o deputado.
Após a instalação, a comissão vai avaliar o mérito da proposta e recomendar ou não a sua aprovação. Caso seja aprovada, ela será encaminhada para o Plenário para ser votada. A expectativa do deputado é que ainda no primeiro semestre deste ano a PEC entre na pauta de votação.
“A gente tem que correr para tentar colocar no primeiro semestre. A nossa expectativa é essa”, afirma, lembrando que este ano tem eleição.
O presidente da Federação Nacional de Jornalistas, Sérgio Murillo de Andrade, está “positivamente surpreendido” com a velocidade da tramitação do projeto na Câmara e trabalha para acelerar a instalação e funcionamento da comissão.
“Foi um passo importante, parece que agora vai. Nós estamos procurando as lideranças partidárias para que a comissão comece a funcionar o mais rápido possível”.

Fonte: 3/3/2010.http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D55113%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D137350289664%26fnt%3Dfntnl

segunda-feira, 1 de março de 2010

Extremo-oeste catarinense na tela

Olá pessoal! Quem nos manda essas informações é a Adriane Canan, jornalista e oficineira de uma das Semanas Acadêmicas Midiação do Jornalismo da Unoesc. Ela anda pelo litoral, encarando o Mestrado em Jornalismo da UFSC e de lá nos presenteia com um chamado - assistir a uma produção audiovisual, no estilo documentário, captado no extremo-oeste catarinense. Valeu pela dica, Adri!

“Mulheres da Terra” no SC em Cena


Documentário produzido pela Plural Filmes vai ao ar nos dias 13 e 20 de março, no programa Santa Catarina em Cena, ao meio dia, na RBS TV, e às 13h45, na TV COM. Mulheres camponesas ganham destaque na semana do Dia Internacional da Mulher

As mulheres camponesas de Santa Catarina têm consciência de que estão em suas mãos muitas possibilidades de colaborar com a preservação da diversidade da alimentação no mundo. Em suas mãos de mulheres da terra, que conhecem todos os segredos da germinação e do desenvolvimento do alimento. Mãos que conhecem as sementes.

E é exatamente a partir deste ponto que elas se lançam num desafio: trabalhar para que as sementes “crioulas” sejam preservadas. Elas respeitam as sementes crioulas como patrimônio dos povos a serviço da humanidade, por isso entendem que preservá-las é sentir também a energia de uma história guardada há milênios pela agricultura camponesa, pelos quilombolas e pelos indígenas.

É esta relação íntima com a terra e com as sementes, tendo como horizonte o futuro da agricultura e da alimentação no mundo, que o documentário “Mulheres da Terra”, produzido pela Plural Filmes, vai contar através das histórias de vida de algumas destas mulheres. Em vivências filmadas no interior dos municípios de Marema, Mondaí, São Miguel do Oeste, Chapecó, Anchieta e Palmitos encontramos a preocupação universal com o futuro do planeta. Em histórias de mulheres que, com suas mãos, cuidam da terra e são cuidadas por ela. A feminilidade desta relação é também é um ponto importante.

O desafio de soltar a voz, de ser personagem de sua história é destaque aqui, desvendando o sonho de um futuro que garanta a biodiversidade. Todas as mulheres entrevistadas fazem parte do Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina (MMC/SC), que tem o Projeto de Produção, Recuperação e Melhoramento de Sementes Crioulas como um de seus pilares de luta.

[Sementes crioulas são aquelas que não sofreram modificações genéticas por meio de técnicas. São chamadas “crioulas” pois, geralmente, seu manejo foi desenvolvido por comunidades tradicionais como indígenas, quilombolas, ribeirinhos, caboclos etc] – Fonte: MMC/SC

Serviço:

O documentário Mulheres da Terra vai ao ar nos dias 13 e 20 de março, no programa Santa Catarina em Cena, ao meio dia, na RBS TV, e às 13h45 na TV COM.