segunda-feira, 9 de agosto de 2010

terça-feira, 6 de julho de 2010

Pós-graduação Especialização em GESTÃO DA COMUNICAÇÃO em São Miguel do Oeste

OBJETIVO GERAL DO CURSO
Oferecer experiências para que os profissionais possam atuar neste novo cenário comunicacional com saberes adequados às múltiplas situações e contextos.

COMPONETES CURRICULARES
Políticas de Comunicação - 30h
Empreendedorismo em Comunicação - 30h
Produção e Gestão em Rádio - 30h
Assessoria de Comunicação - 30h
Processos e produtos jornalísticos no ambiente digital - 30h
Produção e gestão em TV - 30h
Planejamento Estratégico em Comunicação - 30h
Metodologia da Pesquisa em Comunicação - 45h
Apuração e produção midiática em tempo de comunicação instantânea - 30h
Produção e gestão em Fotografia - 30h
Metodologia do Ensino Superior - 45h

PÚBLICO ALVO
Graduados em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo, Habilitação em Publicidade e Propaganda e Relações Públicas; graduados em Administração, graduados em diferentes áreas que atuem como assessores de imprensa e/ou de comunicação, profissionais graduados que atuem em empresas de comunicação, profissionais graduados que atuem na área de marketing, profissionais formados na área das tecnologias audiovisuais e profissionais da área de informática.

MODALIDADE
Pós-graduação Lato Sensu.

PERÍODO DO CURSO
Outubro de 2010 a Outubro de 2011.

FUNCIONAMENTO
As aulas serão quinzenais: nas sextas-feiras, no período noturno e nos sábados, nos períodos matutino e vespertino.
Local: Unoesc, Campus de São Miguel do Oeste, SC.

INVESTIMENTO
Matrícula + 22 parcelas de R$ 314,02.

INSCRIÇÕES
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: até 24/09/10.
PERÍODO DE SELEÇÃO: até 28/09/2010.
PERÍODO DE MATRÍCULA: 5 a 8/10/2010.
INÍCIO DAS AULAS: 15 e 16/10/2010.
Confira as informações no site www.unoesc.edu.br

DOCUMENTAÇÃO
- Formulário de inscrição (on line)
- Curriculum vitae
- Fotocópia da Carteira de Identidade e do CPF
- Fotocópia do diploma do curso de graduação
- Fotocópia do histórico escolar do curso de graduação
- Fotocópia da certidão de nascimento/casamento
- Uma foto 3x4 recente
Obs.: Os documentos relacionados acima são obrigatórios para a efetivação da inscrição e matrícula e devem ser postados no correio até o último dia do período de inscrição.

CORPO DOCENTE
Valerio Cruz Brittos – Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UNISINOS)
Paulo Scarduelli - Mestre em Ciências da Comunicação (Universidade Estácio de Sá)
Alvaro Bufarah Júnior – Mestre em Comunicação e Mercado (Casper Libero)
Rose Mara Vidal de Souza – MBA em Marketing Político (UMESP)
Leonardo Feltrin Foletto - Mestre em Jornalismo (UFSC)
Mônica do Amaral Britto Arouca – Mestre em Jornalismo (USP)
Aldo Antonio Schmitz – Especialista em Gestão de Comunicação Empresarial (UTP)
Ricardo Pavan – Mestre em Ciências da Comunicação (UNOESC)
Leoní Serpa - Mestre em História (UNOESC)
Rafael Sbeghen Hoff – Mestre em Letras, Cultura e Regionalidade (UNOESC)
Roque Strieder – Doutor em Educação (UNOESC).

Obs.: 1. A Unoesc reserva-se o direito de não realizar o curso caso número mínimo de vagas não seja preenchido.
2. O corpo docente do curso poderá sofrer alterações em virtude da disponibilidade ou qualquer outro fator que impeça o professor de ministrar o componente curricular.

domingo, 23 de maio de 2010

“Meu Deus, agora têmo fodído!”

A chegada no Shopping Iguatemi em Caxias do Sul não foi garantia de descanso para o motorista Zé. Mesmo tendo que enfrentar uma noite ao volante, alguns companheiros de viagem, insensíveis à situação, não se contentaram com as opções do templo do consumo e nem com a paz do interior do busão. Resultado – nosso motorista tornou-se também porteiro por livre e espontânea pressão.

Tomada a estrada, tudo indicava um passeio tranqüilo – ledo engano! Uma da matina um estrondo na parte traseira do ônibus indicava o estouro de um dos pneus. A parada para a troca atrasou em pelo menos algumas horas a viagem. Alguns quilômetros para frente, entre as cidades de Sarandi e Frederico Westphalen outro pneu furado. Zé, nosso intrépido guia, sai do ônibus e ao se deparar com a situação é categórico: “Meu Deus, agora temo fodido”. As palavras foram registradas pelo acadêmico mais flatulento da viagem. A busca de um borracheiro iniciou 4 da matina na cidade mais próxima. Qual a chance de encontrar um profissional em estado sóbrio, nesse horário, na madrugada de sábado para domingo? Nenhum foi encontrado e a solução foi chamar socorro de Sarandi, por intermédio do dono da empresa (em São Miguel do Oeste).

Café da manhã: bolachas dormidas, fandangos e outros restos de uma semana de viagem no ônibus e um chimarrão amigo cevado com a ajuda de moradores da beira da estrada. Cansados, com estômagos semi-forrados e alguns humores alterados, a viagem prossegue lentamente.

“Quem pode garantir que não foi um de vocês?”

por Rafael Hoff

Quarto fechado e trancado no Hotel Real Palace, em Porto Alegre. As meninas que dividiam o aposento saíram juntas em visita aos veículos de comunicação da capital gaúcha. Na volta, a surpresa: o dinheiro deixado na cômoda ao lado da cama, dentro da carteira, havia sumido. Eram trezentos reais pelo menos.

A protagonista dessa lesão reclamou junto ao atendente, que prometia para a manhã da sexta-feira, dia do checkout, uma resposta oficial do hotel. Com intervenção do professor coordenador da viagem, o gerente do hotel quis colocar em xeque a credibilidade da excursão e a idoneidade de seus integrantes. A máxima surpreendeu: “quem pode garantir que não foi um de vocês?” O dilema foi resolvido com a devolução do dinheiro à estudante proporcional ao desconto dado nas estadias. Mesmo diante do abatimento, a avaliação do grupo é de que a experiência saiu cara. Chamou a atenção que a relutância do gerente do hotel ao ressarcimento do dinheiro sumido foi menor do que o esperado... A professora que por lá transitou já tinha questionado a segurança do estabelecimento e a resposta do mesmo gerente foi de que era “muito seguro”.

Pentelhos espalhados pelo chão, lençóis manchados com sangue, toalhas furadas, mofo no canto do quarto, chão encardido, copos no frigobar com uma “capa” de substância não identificada em seu interior e várias outras constatações levaram ao diagnóstico: o hotel era de péssima qualidade. A necessidade de permanecermos por lá duas noites foi aterrorizante para alguns, interessante para outros. Entre mortos e feridos, salvaram-se todos.

Fora da foto oficial

O Expocom, concurso de peças acadêmicas com argumentação científica realizado em Novo Hamburgo, rendeu bons resultados à equipe de São Miguel do Oeste. Os trabalhos em Fotografia Jornalística e Produção em Jornalismo Interpretativo foram arrematados pelos acadêmicos Alan Castaman e Ricardo Torres, respectivamente. Porém, um descuido na impressão das listas dos vencedores fez com que a comissão organizadora não chamasse tais categorias no momento coletivo.

Avisada de que o erro havia sido cometido, a professora coordenadora da mostra competitiva desculpou-se publicamente em nome da comissão. As palavras de uma colega definiram a situação: “é humano errar e coisas assim acontecem em grandes eventos como esse, mas não há nada que faça o tempo voltar e esse pessoal não vai participar da foto oficial”. A exclusão momentânea não diminuiu o entusiasmo da galera, que volta para a Unoesc com a certeza de que o isolamento geográfico e condições técnicas inferiores às grandes instituições de ensino da região metropolitana não diminuem a capacidade competitiva ou a formação jornalística dos mesmos.

E para a comissão organizadora do Intercom Expocom 2010, os nossos PARABÉNS!

Tempo de voltar a ser criança

A estadia em Garibaldi compensou as péssimas acomodações do hotel em Porto Alegre. Na Serra Gaúcha, o Ginásio Municipal acolheu os estudantes de Jornalismo da Unoesc. A sala de ginástica, equipada com colchonetes e até uma cama elástica tornou-se palco de uma transformação: o espírito infantil de alguns veio à tona. Saltos, cambalhotas, jogo de bola com pés descalços e muitas brincadeiras amenizaram o desgaste físico e mental. “Depois de sair da cama elástica eu não sentia mais o meu corpo” disse Silvana.

Os banheiros com chuveiros quentes compensaram a falta de papel higiênico nos sanitários. Marlise entregou a estratégia: “fui ao banheiro e depois tomei banho”. Com bundas limpas e espíritos renovados, o descanso foi merecido, porém curto. Antes das oito da manhã o ônibus já estava com as malas acomodadas e a tripulação a bordo. Café da manhã rápido e impreciso, com alguns esquecimentos por parte do garçom, foi recheado pela conversa com Delano Pieta, assessor de imprensa de Garibaldi, relatando a experiência junto ao poder público. Mais uma vez, Silvana resume a impressão do grupo: “gostei desse cara”.

Na saída de Garibaldi, alguns acidentes registrados: durante a noite a Silvana, ao tentar levantar-se do colchão inflável, destroncou o dedão da mão direita. Ao retornar ao ônibus, vítima de um buraco na calçada, Camila aparou o peso do corpo junto ao chão com os joelhos. Dor, lágrimas e experiências vão povoar as memórias da galera por algum tempo...

A difícil arte do convívio em grupo

Durante uma viagem de sete dias, 700km só de ida, 20 pessoas confinadas aos limites do ônibus, o cenário está armado para que detalhes de personalidade e caráter se mostrem com maior nitidez. E esse é um exercício, na ótica do professor que organizou a viagem, de aprendizado para além dos conceitos e teorias, mas que muito tem a contribuir com o futuro profissional destes acadêmicos.
A primeira parte do conflito foi protagonizada pela música e conversa, ainda na viagem de ida para Porto Alegre, onde o grupo do fundo não quis dormir antes das 6h e o grupo da frente acordou as 7h30. Interesses e comportamentos a parte, o desrespeito e o exercício de reconhecimento dos limites foi a tônica desse momento.
A segunda parte foi na percepção e respeito por horários. A maior parte do grupo aguardando dois ou quatro estudantes retardatários que insistiam em caminhar a passos lentos entre os lugares visitados e o embarque. Qual é o limite da tolerância? Cinco? Dez mintos? Meia hora? A tolerância e o reconhecimento dos limites continuava em alta.
Frases emitidas por reflexo. Evidências culturais de traços homofóbicos, racistas e outras formas de discriminação também forma manifestados durante a visita, nem sempre de forma velada ou indireta. O constrangimento apareceu para alguns, enquanto outros genuinamente não fizeram questão de avaliar as próprias condutas. A perspectiva cosmopolita de diversidade e liberdade passou batido por algumas cabeças e alguns corações. A diversidade precisa lidar também com essa perspectiva... Vale então a máxima da música: “tudo é uma questão de manter... a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo”.
Cheiro forte. Ruim. Revoltante. Janelas abertas as pressas para deixar sair o odor horrendo que provinha das tripas de um acadêmico. Entre mortos e feridos, novamente, salvaram-se todos. Porém, a experiência vivida em Guarapuava e novamente na ida à Novo Hamburga ensina: tem gente que precisa de lavagem intestinal antes de embarcar.
Mesmo diante dos desafios, o grupo se saiu muito bem. Algumas aproximações foram oportunizadas e as “panelinhas” tornaram-se menos fechadas, mais propícias à troca. Estereótipos também foram quebrados.
Registro da frase mais repetida durante o evento: “o Abba peidou”!

São Borja, a terra dos Mano


Ricardo Torres e Alan Castaman
Já se passara um dia e meio de viagem, especificamente, o segundo dia de Intercom Sul. Galera afoita em suas salas de apresentações. Ricardo Torres, Gabriele Welter, Angela Batisti e Alan Castaman foram os representantes da Unoesc São Miguel do Oeste no congresso de estudantes de comunicação. Na categoria fotografia jornalística, surge um “mano” gente fina, da cidade de São Borja-RS. O rapaz, dedicado estudante de jornalismo, apresentou uma foto marcante do maior ícone vivo daquele lugar. Falamos de outro mano, o Mano Lima. O rapaz, durante apresentação perante a uma banca de três professores, explanou fotografia concorrente. Durante argumentação, ficou evidente um grande amor pela cidade de São Borja. Repetitivamente, a cidade próxima ao Uruguai, foi citada. Um enaltecimento agudo de um lugar com características especiais, singulares.
Providos de uma imaginação fértil, os estudantes da Unoesc de São Miguel do Oeste não hesitaram em fazer referências a São Borja. A brincadeira, carregada do sotaque local, consistiu em deturpar a realidade daquele lugar simplório. São Borja foi transformada (pela imaginação dos migueloestinos) em uma megalópole, progenitora de diversas culturas existentes no mundo. E o principal responsável, de acordo com a gurizada, foi Mano Lima. Irmão mais velho do Mano Tange e do Mano Berga.
A brincadeira iniciada por apenas alguns acadêmicos ganhou força. A adesão tornou-se quase que total. Diversas cabeças pensando em uma forma de associar tudo a São Borja, só resultou em uma coisa: risos e descontração. Diante de uma viagem de estudos pontuada por alguns problemas – furto de dinheiro, hotel ruim, tombos, pneus furados e atraso no horário previsto para retorno – o que fica marcado é a alegria por, a partir de agora, restarem lembranças boas, recordações agradáveis e incríveis histórias, que possivelmente serão registradas por aqui.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mais fotos Intercom Expocom 2010

Algumas imagens do Intercom Expocom 2010

Desvendando o “bixo de sete cabeças”

Rafael Hoff

Intercom é um encontro que reúne professores e estudantes de Comunicação Social, pesquisadores e jornalistas atuantes no mercado para discutirem práticas e teorias envolvendo as diferentes manifestações comunicacionais. Seja em áudio, vídeo, texto, fotografia ou qualquer outra plataforma, a informação continua sendo um capital extremamente influente nas trocas simbólicas na sociedade contemporânea.
Em grupos divididos por temáticas e sub-áreas do conhecimento, alguns debates provocaram reflexões interessantes e até derrubaram alguns paradigmas (ainda que isso possa parecer um tanto pretensioso).

Como exemplos desses debates e trabalhos apresentados cito: a produção midiática audiovisual com amplo diálogo com o cinema para repaginação de velhos temas como a violência do trânsito; a discussão sobre as influências da cultura pós-moderna sobre o tradicionalismo gaúcho em suas manifestações midiáticas (em especial o Galpão Crioulo); a formulação de gêneros e formatos híbridos a partir da produção jornalística de caráter colaborativo, comunitário ou relacionado às vertentes mais literárias; debate sobre a relação entre a dramaturgia e a abordagem jornalística em produtos audiovisuais; investigação sobre o texto e a imagem na narrativa sobre o corpo e a nudez em diferentes revistas de circulação nacional; fragilização teórico de números estatísticos e pesquisas divulgadas jornalísticamente, ainda mais quando os critérios de estratificação social estão comprometidos com a perspectiva consumista que não responde aos comportamentos culturais....

Já sobre as apresentações dos trabalhos da Unoesc de São Miguel do Oeste, ficam algumas considerações:
1) Estamos mais preparados cientifica e teoricamente do que imaginávamos e o distanciamento ou o isolamento geográfico e midiático não compromete a produção ou a reflexão de altíssima qualidade como a encontrada durante o evento nos nossos representantes;
2) Produzimos peças midiáticas de qualidade competitiva mas ainda falta repensar a produção teórica (artigos científicos) em períodos anteriores, pois os artigos produzidos em Mídia e Cultura (sétimo período) acabam não ganhando visibilidade em certames como esse pois o pessoal se dedica aos TCCs e Projetos Experimentais do último período, não sobrando tempo (e vontade) para dedicarem-se à produção científica em eventos;
3) O exercício de convívio, tolerância e caridade proporcionado pela viagem de estudos colabora para um amadurecimento dos alunos que contribuirá (acredito eu) na conduta deles diante dos desafios acadêmicos e profissionais.
Exposto isso, gostaria de deixar registrada a minha satisfação e participar dessa atividade, ainda mais na condição de professor, pois sinto-me orgulhoso de poder afirmar que participei (de maneira direta ou indireta) na transformação do mundo por meio deles e na formação destes como profissionais.

A próxima já tem data e local – setembro de 2010, em Caxias do Sul, no Intercom Nacional.

Experiências científicas em terras gaúchas


Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, está em processo de ebulição. Trata-se de uma efervescência intelectual no campo da Comunicação Social. São diversos jovens que querem se tornar jornalistas ou publicitários, focados em um único objetivo: estudar.

Nosso grupo, que partiu de São Miguel do Oeste rumo à região metropolitana de Porto Alegre no domingo, dia 16, é composto somente por dedicadíssimos estudantes de Jornalismo. No entanto há, em meio a estes estudantes, os que optam por um estudo mais amplo, talvez, na área da psicologia. Isso em razão de analisarem a mudança de comportamento sob efeito do álcool.
Até o momento, não há uma conclusão, apenas constatações. A pesquisa está em fase de experimentação e estudo. Muito há de se descobrir durante esta semana, pois o grupo retorna a São Miguel no domingo, dia 23, após passar pela última etapa do estudo. Esta etapa compreende uma visita nas vinícolas existentes na serra gaúcha.

Contudo, o que se pode adiantar até agora, são os gastos e também o ponto de vista da pesquisadora-desgustadora, Gabriele Welter. Veja um breve relatório:
Passagem e hospedagem para o Intercom-Expocom Sul 2010 – R$ 268,00
Despesas básicas com alimentação e bebidas, por uma semana – R$ 300,00
Viver o terceiro Expocom e Intercom da minha vida – não tem preço.

Viajar com os amigos e colegas da faculdade é sempre garantia de diversão. Mas quando se pode unir a diversão com conhecimento o resultado é sempre melhor. É a segunda vez que participo do evento expondo trabalhos acadêmicos, mas o frio na barriga continua igual ao da primeira vez, afinal, ter nas costas a responsabilidade de tentar uma premiação é sempre um desafio. No meu caso, era o trabalho de três meses sendo avaliado em 15 minutos de apresentação. Só o fato de ter o Paper aprovado para a categoria regional já provoca um grande orgulho, mas sempre há a expectativa de se conseguir passar para a fase nacional. O resultado sai só amanhã, e com certeza deixa todos na expectativa. Em virtude disso, e de outras cositas mais, estou prevendo uma noite um  tanto agitada. O resultado todos ficarão sabendo amanhã, mas sobre o ocorrido até o momento, acredito que todos os trabalhos da Unoesc – Campus de São Miguel do Oeste têm grandes chances. Como acadêmica do último ano de Comunicação Social – Habilitação de Jornalismo, deixo aqui a responsabilidade e o incentivo a todos os acadêmicos que vierem nas próximas oportunidades.

Abraço,
Gabriele Welter e Alan Castaman (texto colaborativo)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pra botar na agenda...

Famecos dá início ao +SET

Jornalista Sérgio Xavier Filho abre temporada e lança livro em evento gratuito
A abertura da temporada 2010 do +SET, que ocorre na próxima terça-feira,18, às 10h, no auditório da Famecos, conta com a participação do jornalista e diretor de redação das Revistas Placar e Runner’s World, Sérgio Xavier Filho. Além de ser gratuito, o evento é uma oportunidade a quem quiser conferir seu novo trabalho ‘Operação Portuga: Cinco homens e um recorde a ser batido’, da Arquipélago Editorial.

Para o professor da Faculdade de Comunicação e um dos coordenadores do projeto, Vitor Necchi, o programa, que surgiu em 2008, é uma espécie de ‘contagem regressiva’ ao Set Universitário.  “O +Set prepara sempre duas ou três palestras por mês, trazendo convidados relacionados a todas as áreas da Famecos”.

A 23ª edição do Set Universitário, evento realizado pela Faculdade de Comunicação Social (Famecos) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), ocorre entre os dias 21 e 23 de setembro. O encontro estimula a interação e integração entre alunos, pesquisadores e profissionais voltados ao cinema, audiovisual, vídeo e demais vias da comunicação do Cone Sul.

Além de palestras, mostras competitivas e oficinas, o evento estimula a troca de experiências entre os participantes. O +SET, que é fruto dessa integração social, realiza atividades durante o ano todo.

Fonte: http://www.coletiva.net/site/noticia_detalhe.php?idNoticia=35452 

terça-feira, 4 de maio de 2010

Começa a valer restrição a propaganda por SMS

Operadoras só poderão enviar mensagens a clientes que autorizarem
Começou a valer no sábado, 1º, a restrição ao envio de mensagens publicitárias por SMS. Segundo determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), operadoras de celular só poderão enviar mensagens aos clientes que autorizarem. A medida, segundo a Anatel, vale para os novos contratos, mas clientes antigos que não quiserem mais receber as mensagens podem procurar a operadora para se descadastrarem do serviço.

Conforme divulgado no site do G1, a Anatel determinou a mudança após uma recomendação do Ministério Público Federal, que recebeu várias reclamações relacionadas ao assunto. O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que também recebe diversas reclamações contra empresas de telefonia, destaca que o consumidor deve ficar atento sobre eventuais descumprimentos à regra.

As operadoras de telefonia móvel: TIM, OI, Vivo e Claro, informaram, em nota, que já seguem a determinação. Elas dizem que só mandam as mensagens para quem autoriza, e prometem seguir as recomendações. No mesmo documento em que define as regras sobre mensagens, a Anatel determinou que os contratos fossem redigidos em tamanho que o cliente possa ler.

Alasul promove Convenção e Feira de Equipamentos Fotográficos

Evento reunirá empresas, lojistas e profissionais de todo Brasil
Promovido anualmente pela Associação dos Laboratórios Fotográficos do Sul (Alasul), a 15ª Convenção e Feira de Materiais e Equipamentos Fotográficos acontece entre os dias 25 e 27 de maio no Hotel Continental (Largo Vespasiano Júlio Veppo, 77 – Centro). O evento, que reunirá empresas, lojistas e profissionais de todo país, terá como um dos temas ‘A emoção da fotografia de casamento’.

A Feira terá a participação de mais de 20 empresas e estará aberta ao público das 12h às 19h. O evento conta com o apoio da Photo Álbum Universal, Fenef, Selfoto e Ulbra. Mais informações e inscrições podem ser obtidas pelo telefone (51) 3207-8423, pelo e-mail: alasul.diretoria@gmail.com, ou pelo site da entidade.

Congresso Estadual de Jornalismo do RS recebe inscrições

Encontro acontece nos dias 14 e 15 de maio em Novo Hamburgo
Seguem abertas as inscrições para o 34º Congresso Estadual dos Jornalistas. O evento, que acontece no Centro de Eventos da Fenac, nos dias 14 e 15 de maio, em Novo Hamburgo, é preparatório ao 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, que ocorre em agosto de 2010, em Porto Alegre.  Estudantes e profissionais interessados em participar podem realizar inscrições no site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul em Porto Alegre, ou nas Delegacias Regionais da entidade. O valor para estudantes sindicalizados é de R$ 25,00; estudantes não-sindicalizados pagam R$ 35,00.  Para jornalistas sindicalizados o valor é de R$ 40,00, e o público em geral paga R$ 60,00.

Com o tema ‘O Jornalismo a Serviço da Sociedade e a Defesa da Profissão', o congresso vai reunir palestrantes e painelistas como Sidney Rezende, Mário Magalhães, Elmar Bones, Jayme Copstein, José Antonio Vieira da Cunha, Sérgio Murillo de Andrade e Marcos Martinelli, entre outros. Também estão confirmados os professores Pedro Gilberto Gomes, Neusa Ribeiro, Antônio Hohlfeldt, Deivison Campos e Celso Schröeder, além dos deputados Ibsen Pinheiro, Paulo Pimenta e Sandro Boka.

O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José Maria Rodrigues Nunes, lembra que o encontro também será palco de “um inevitável debate” sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a não-obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. “Queremos abordar a importância da qualificação profissional e revelar o verdadeiro papel do Jornalista, que é de estar a serviço da sociedade”, declara.

A proposta do Congresso também é discutir o cenário profissional, debater a formação de empresas de prestação de serviços em comunicação, analisar a formação em novas mídias e alertar estudantes e profissionais sobre as mudanças do mercado são tarefas que se pretende concretizar através do evento

terça-feira, 23 de março de 2010

Ainda fotos do Motocão 2010

Famecos promove curso ‘Futebol & Jornalismo’

Estão abertas as inscrições para o curso ‘Futebol & Jornalismo’. Promovida pela Faculdade de Comunicação Social da PUCRS (Famecos), a especialização terá palestras com jornalistas da área, além de atividades práticas, envolvendo entrevistas coletivas com jogadores e presidentes da dupla Gre-Nal, e ainda visitas aos estádios. As aulas iniciam dia 12 de abril e serão ministradas pelos jornalistas Vagner Gaidzinski Martins e Christiane Fernandes de Matos.

As inscrições podem ser feitas na Pró-Reitoria de Extensão da Universidade, sala 201 do prédio 40 da Universidade (Av. Ipiranga, 6681). Informações pelo telefone (51) 3320-3680.

CNN lança Concurso Universitário de Jornalismo

A CNN lança nesta terça-feira, 23, mais uma edição do Concurso Universitário de Jornalismo, com o tema é ‘Minha cidade, minha vida’. Com esta temática, a emissora busca incentivar os futuros jornalistas com reportagens televisivas de cunho social, relacionando as pessoas com a sua cidade, a urbanização e as diversas realidades que a comunidade local pode ter. Entre os jurados deste ano estão os jornalistas Maurício Kubrusly, Eliane Brum e Ana Paula Padrão, além de repórteres e acadêmicos da área.

O primeiro colocado receberá um troféu e uma viagem de três dias para Atlanta (EUA), para visitar os estúdios da CNN, e ainda terá sua matéria exibida no canal. A instituição de jornalismo que tiver o maior número de trabalhos enviados, e confirmados como válidos, vai receber como prêmio um ‘kit reportagem’ – duas câmeras filmadoras Canon Vixia Hf S11 64gb, dois rebatedores 5 Em 1 110cm, dois microfones Sure com cabo, um tripé Weigef e dois fones de ouvido – com valor aproximado de R$ 12 mil.

Outras informações podem ser obtidas pelo site, pelo Twitter ou, ainda, pelo blog do concurso.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Guia do Leitor "1968 - o ano que não terminou"


Silvane Alves dos Santos

Bons tempos eram aqueles do colégio; o intervalo; as amizades; o barulho ensurdecedor dos gritos, falas, risos; tudo guardado num passado que, “poxa vida!, Era bom e não sabíamos o quanto”. Nesse mesmo colégio, a estrutura “não era lá essas coisas” e, então, alguns professores eram adaptados à disciplina que estava em maior carência e aí o mesmo que trabalhava “ensino religioso”, dava “artes” e “educação física”. Na época, isso era até engraçado (muito pela falta de destreza do educador para tanta diversidade), mas hoje, todas essas lembranças, além de nostalgia, nos fazem pensar que perdemos algo que faz sim, muita falta. Um exemplo são as aulas de história: víamos o comunismo, o socialismo, a divisão política do mundo, Era Vargas, Diretas Já e por aí vai. Aprendíamos esse conteúdo como parte de uma história distante, quase incompatível com a atual realidade. Os anos passam e, de repente, você, de livre e espontânea vontade, opta por uma leitura de fim de semana e adivinhem: escolhe um livro como o de Zuenir Ventura, “1968: o ano que não terminou”.
            Nele vemos falar de jovens rebeldes, admiradores de Marx, Che Guevara, desses barbudos e cabeludos, destemidos, pouco preocupados com qualquer vestígio fútil de estética; jovens que se juntavam para (pensem só!) discutir política. Esses mesmos jovens tinham ideais em comum: lutar contra a injustiça, melhores qualidades de ensino, liberdade de expressão (e aqui não cabem clichês) e liberdade para produção artística; jovens “com a história na mão, aprendendo e ensinando uma nova lição”, tal como disse Geraldo Vandré na canção que virou hino de um período (Pra não dizer que não falei de flores). Jovens que, como conta Zuenir, quando questionados sobre sua “admirável tática de guerrilha urbana” respondiam: “tudo o que nós sabemos, aprendemos com a polícia”.
            A obra apresenta entrevistas, depoimentos e recortes de textos publicados em jornais, revistas, livros e documentos referentes ao funesto ano de 1968. Porém, mais do que isso, faz um retrospecto na trajetória política de um país hoje visto como calmo e pacato. Desde a festa de reveillon na casa de Heloísa Buarque de Holanda à efetivação do Ato Institucional nº 5 (AI-5) conhecemos um outro Brasil. De maneira exemplar, o jornalista narra todos os acontecimentos desse importante ano na vida política do país. “Debaixo de uma apagada e vil tristeza, o ano chegava ao fim – o ano, o capítulo o livro. Os dois últimos por falta de autor –, também ele, como todo mundo, levado pelo arrastão”. Assim termina o livro de um ano sem fim na memória de muitos brasileiros. Um ano que emociona e revolta. Nos faz pensar que a história talvez pudesse ter sido diferente se, quem sabe, tivéssemos visto a luta desses jovens, artistas, autônomos, estudantes, jornalistas, advogados; se tivéssemos ouvido os gritos e gemidos impostos pela tortura; se pudéssemos ter imaginado o quão sofreram aqueles que quiseram lutar pelo tal progresso inscrito na bandeira nacional; talvez, se tivéssemos tido a sensibilidade (oportunidade?) de conhecer pessoas como Vladimir Pereira pudéssemos entender o que esse país tem; saber qual a sua doença, porque covardia não é. Dessa, só aqueles que impuseram a miséria e a ditadura sabem falar. Hoje, como uma das tantas ex-alunas de escola pública, percebo que era deles que devíamos ter ouvido falar; era eles que deveríamos ter contracenado nos desfiles de 7 de Setembro; deles deveríamos nos orgulhar, pois se ainda existe algum sentimento de esperança é pela luta que eles travaram contra o maior de todos os inimigos: o egoísmo. Talvez aí, saberíamos na ponta da língua o que é esse tal de PIG*.

* PIG - Partido da Imprensa Golpista, nas palavras de Paulo Henrique Amorim.
Boa Leitura!

Mulheres da Unoesc em Íntima Desordem...

Olá pessoal!
Participar de concursos é sempre um desafio, tanto na hora de elaborar bons conteúdos quanto pelo fato de expor sentimentos e idéias à outras pessoas.
Ainda que isso faça parte do cotidiano dos jornalistas, nem sempre é fácil.
Mas duas integrantes do Jornalismo da Unoesc - uma acadêmica e uma professora - estão entre as quatro selecionadas no concurso TPM-Saraiva.
O tema do concurso foi relacionado com o livro de Mara Gabrilli - Intima Desordem.
Acompanhe as frases selecionadas:

Lauren Stella Diedrich - Para mim, estar em íntima desordem, na verdade, é estar em ordem comigo mesma. Qual é a mulher que vive em ordem constante? Não é normal! O cabelo nunca está bom, a maquiagem podia ter ficado melhor, uns quilinhos a menos, por que não? Sempre tem uma consulta médica pra marcar, a louça do almoço de ontem pra lavar. Eu vivo em íntima desordem. Num dia acordo bem, no outro é melhor pendurar a plaquinha no portão "Cuidado, ela morde!".Mas acredito que esse é o natural de toda mulher normal. (SC 10/02/2010) - Acadêmica do quinto período de Jornalismo da Unoesc - SMO

Silvane Alves dos Santos - Estar em íntima desordem é viver em desordem total. É ser mulher; é atropelar o relógio; é o vento que balança; o perfume que encanta; o toque que arrepia; é o sono que sonha; é o sonho que acorda; é o sorriso; o bom dia; boa noite e até mais. Estar em íntima desordem é viver o desejo, o amor e a solidão; é a lágrima, o estalar de dedos e a certeza de que no outro dia tudo estará devidamente bagunçado novamente.(SC 17/02/2010) - Professora da disciplina de Comunicação Comunitária II do curso de Jornalismo da Unoesc - SMO

Parabéns às duas!!!! 

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sugestão de documentário - Mulheres da Terra

Olá pessoal!
A sugestão do documentário a seguir é da jornalista Adriane Canan, que colaborou com o curso de Jornalismo da Unoesc ministrando, em uma Semana Acadêmica, a oficina de roteiro audiovisual.
Ela, que atualmente cursa o Mestrado em Jornalismo da UFSC, participou da produção de um documentário sobre mulheres, exibido pela RBS TV de Santa Catarina, e que teve em seu primeiro episódio personagens do extremo-oeste catarinense.
Vale a pena conferir!!!!

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=2&contentID=104938&channel=47

domingo, 14 de março de 2010

Motocão 2010 oportuniza espaço para bandas locais


Sirlei dos Santos

Uma das novidades do Motocão 2010 foi a participação da Associação dos Músicos de São Miguel do Oeste (Amusmo), que reuniu bandas das cidades de Palma Sola, Chapecó e São Miguel do Oeste e Florianópolis para animar o evento.
            Segundo o baixista da banda Destilaria Rock, Dimitri Abdala Dias Velozo, o fato dos shows serem organizados por quem entende de música, propiciou o bom desempenho das bandas que subiram ao palco. “Foi uma experiência única, nunca senti nada igual, foi emocionante”, diz Dimitri. A banda Destilaria Rock se apresentou na sexta-feira, 12, às 22:30h.
            Velozo comenta ainda que muitas bandas se preparam o ano inteiro para apresentarem-se no Motocão. Treze grupos, que efetuaram a inscrição com a Amusmo, tiveram a oportunidade de mostrar o seu trabalho ao público que prestigiou o evento.
Segundo um dos organizadores do evento, Lírio Dalmina, “tudo correu como o programado”. Na primeira noite, 15 mil pessoas prestigiaram os shows. No sábado, apesar do mau tempo, o público no Motocão aumentou consideravelmente, chegando à 20 mil pessoas. No último dia do evento, domingo (14) Dalmina comenta, que os motociclistas visitantes voltam para suas cidades ainda na parte da manhã. “No domingo, quem visita o evento é a população local e regional, que vem para visitar o comércio de ambulantes”, conclui o promotor do Motocão. 




Memórias marcadas na pele


Camila Hundertmarck

Não é a toa que muita gente liga tatuagem ao motociclismo.
No Motocão 2010, não é difícil encontrar adeptos desta moda. Nildo Lopes, de Ponta Grossa –PR, prestigia o evento pela segunda vez e não possui tatuagens, porém, contrariando quem pensa que tatuagem é coisa de jovem, o motociclista de 58 anos, conta ter vontade de fazer uma. “A tatuagem é radical, é uma marca registrada. Quero fazer uma, com certeza”, diz.
Em casos de eventos como este, a tatuagem é bastante requisitada. Pensando nisso, o tatuador Douglas Castelo, 31 anos, morador de Erechim-RS, montou seu estande onde são feitas tatuagens de henna e definitivas, além de piercings. “É legal vir a eventos como este onde as pessoas sempre querem levar uma lembrança de um momento marcante. A tatuagem é usada pra isso”, diz o tatuador que, desde que começou na profissão, há 20 anos, já possui 70% do corpo coberto por tatuagens.
Ainda existente, o preconceito já não é tão grande como na época em que a tatuagem era vista como sinônimo de rebeldia. Clara Donde, 29 anos, esposa do tatuador Douglas e também tatuadora, diz que o passar do tempo e o aumento do número de pessoas aderindo à moda foi um divisor de águas para diminuir o preconceito. “Hoje em dia não existe mais idade, além disso, muitas pessoas aparecem tatuadas na mídia e isso ajuda na diminuição do preconceito”, conta.
         Apesar de cair cada vez mais no gosto de jovens e adultos, é importante lembrar que a tatuagem só é permitida a maiores de 18 anos ou a partir de 15 anos, com a permissão dos pais. Como alternativa para crianças e adolescentes que gostariam de fazer uma tatuagem, existe a henna usada por aqueles que desejam enfeitar o corpo, mas não têm coragem de fazer um desenho definitivo. A tatoo de henna dura de 1 a 2 semanas.
         Como definiu o paranaense Eduardo Lopes, 28 anos, que veio acompanhando o pai, o primeiro motoqueiro a ser mencionado na nossa matéria, “a tatuagem é a paixão marcada na pele”. O fato é que, simbolizando paixão, rebeldia ou qualquer outro sentimento explicitado por cada desenho, a tatuagem é marca registrada do Motocão 2010.

Fiscalização alivia pressão sobre consumo de álcool

Thayse Mathei

Todos sabem que bebida e direção não funciona, certo? Mas durante o Motocão 2010 a cena freqüente e testemunhada por todos era de um desfile de motociclistas consumindo álcool e dirigindo suas máquinas sem os equipamentos obrigatórios de segurança (capacete).
Cabe a nós estudantes do curso de Jornalismo da Unoesc questionarmos alguns visitantes da XII edição do Motocão 2010. Leva-se em consideração a festa, euforia e adrenalina do evento, mas isso justifica a falta de responsabilidade que se enfrenta em outras ocasiões? As regras do Código Brasileiro de Trânsito não valem também para o Motocão? Afinal, se o evento proporciona a exposição motos deveria também mostrar a conduta adequada ao volante. Caracterizado pela diversidade de modelos, marcas e cores, o evento não deveria focar tanto na venda excessiva de bebidas.
Em entrevista os integrantes do Moto Grupo Irmãos do Vento, gaúchos de Lagoa Vermelha – RS, Ivan Crestani, Luiz Fernando Carvalho, Rodrigo Moojen e Marcos Andrade falaram sobre suas impressões a respeito do tema. Eles garantiram que não violam as regras impostas pelos organizadores, se divertem, ousam com liberdade, assam churrasco, bebem sem limites, mas... Não saem de dentro da área de cobertura do evento, com o consumo de álcool. Priorizam a responsabilidade. E isso inclui a questão do uso capacete. A exceção acontece na rua coberta, área em que os motociclistas são permitidos pelos organizadores a transitarem sem o equipamento.
Outra questão abordada na mesma lógica foi como o Conselho Tutelar controla a venda e a ingestão de bebidas alcoólicas por menores de 18 anos. A conselheira Irmã Lutz Wagner, disse estar bem difícil controlar todos os jovens no Motocão, porque estão apenas em cinco conselheiros. Irma afirma que só podem tomar providências se pegarem algum jovem em flagrante, ingerindo álcool. É por isso que o Conselho Tutelar conta com a ajuda de denúncias e auxílio de todos os visitantes para dar conta da demanda de jovens que freqüentam o Motocão 2010.

Jornalismo.... Banda Ginset no MOTOCÃO 2010 São Miguel do Oeste (SC)

Garota MOTOCÃO 2010 São Miguel do Oeste (SC).

sábado, 13 de março de 2010

Show com grupo Giro Total

Emoção com o grupo Giro Total que incrementou o evento do Motocão 2010 com manobras radicais e ousadas. O público que estava na praça foi a delírio.



Making off

Morgana Kappes

A equipe de jornalismo percorre o evento fazendo a cobertura e em busca de novas pautas. Em frente ao restaurante Chaplin, no palco principal, Pepeu Gomes ensaia para o show previsto para as 23h. As acadêmicas Silvana e Lauren aguardam pela entrevista com o cantor e fazem fotos do ensaio.

Embaixo da cobertura Thaíse está levantando informações sobre alcoolismo e direção. Como fica a fiscalização sobre os motociclistas que bebem e pegam a estrada em seguida? Dentro do QG (sala da redação montada na rua coberta, ao lado do pórtico de entrada do evento), Douglas faz as postagens dos vídeos na internet. Ele diz que até o momento postou vários vídeos gravados e editados pelos colegas e as fotos precisam de texto para depois serem postadas, o que atrasa a disponibilização.

O que as pessoas procuram no Motocão? Esse evento propicia o turismo sexual? Conforme Sirlei, acadêmica e repórter dessa cobertura especial do Motocão 2010, depende da vontade da pessoa, mas conta que algumas vêm em busca de sexo sim. Ela conversou com jovens entre 20 e 32 anos e representantes do conselho tutelar para obter mais informações sobre o tema. O conteúdo completo você confere em breve aqui, nesse blog.

A equipe continua fazendo cobertura e passando informações sobre o maior encontro de motociclistas do sul do Brasil, direto do centro da cidade de São Miguel do Oeste, Santa Catarina.

Casa de ferreiro, espeto de pau...

As vedetes do encontro

As grandes vedetes do Motocão são, sem dúvida nenhuma, as supermáquinas sobre duas rodas. Algumas alcançam velocidades superiores a 250 km/h. E se a potência não basta para chamar a atenção, o preço delas é muitas vezes superior ao de um carro popular. Em cores chamativas e incrementadas, as motocicletas demonstram mais do que poder aquisitivo dos donos, afinal, desfilar por aí com tais cores é demonstração de muita auto-estima.