Autores - Alexsandra Somera, Karine Bender, Mariza Kauffmann, Lucian Pichetti. Francieli Vesentin e Marlise Vendruscolo
No Extremo-Oeste Catarinense os veículos de comunicação dedicam um espaço ainda muito tímido para o webjornalismo. Tanto nos impressos como no rádio, o jornalismo on line não é prioridade. Isso não significa que ele não exista, mas precisa de reajustes como a atualização diária das informações no caso dos jornais e fatos além dos noticiários das emissoras de rádio devem constar no site dos meios regionais. É preciso também adaptar a notícia à linguagem de webjornal, tornando-a mais dinâmica.
As mudanças ocasionadas pelo uso da internet na transmissão e difusão de notícias, mesmo usado, não foi assimilado totalmente na comunicação on line na região. Um exemplo disso, é o Jornal Imagem, que seleciona algumas de suas matérias impressas e transcreve literalmente para o site. Nesse veículo não há nenhum jornalista responsável pela produção de notícias.
Por outro lado, há jornais que adaptaram a correria diária dos leitores e o acesso desses à web para manter o gostinho dos leitores de folhear um jornal. Pensando nisso, o Jornal Regional adaptou-se à rede. No site o usuário tem a oportunidade de folhear as páginas do jornal. O mural de recados é outro espaço interativo para o internauta dar sugestões, elogios e críticas e é uma importante ferramenta de feedback para o veículo.
São poucos os meios de interatividade nos veículos regionais on-line. Apenas em um webjornal analisado, o Jornal Regional On Line, foi comprovada a verdadeira interatividade com o webleitor. Outro problema é a comodidade dos funcionários que afeta na produção de conteúdos. Eles acabam se prendendo às assessorias de imprensa e a outros sites.
Baseado no artigo de João Messias Canavilhas – Webjornalismo considerações gerais sobre jornalismo na web, o webjornalismo pode explorar todas as potencialidades que a internet oferece, oferecendo um produto completamente novo: a webnotícia. Nela o jornal pode proporcionar uma notícia atraente que chame a atenção do leitor com imagens, áudio e vídeo, sendo assim uma saída para o site ter mais acessos e conseqüentemente divulgar mais o veículo.
Mesmo que existam poucos os meios de interatividade nos veículos on-line as perspectivas do webjornal são boas, principalmente para o ano de 2009, quando haverá mais profissionais formados na região. Uma melhor apuração jornalística dos fatos e fontes, qualificação dos profissionais e maior interatividade com o webleitor, são caminhos para a melhoria do conteúdo dos sites.
Baseado no artigo de João Messias Canavilhas – Webjornalismo considerações gerais sobre jornalismo na web, o webjornalismo pode explorar todas as potencialidades que a internet oferece, publicando um produto completamente novo: a webnotícia. Nela o jornal pode proporcionar uma notícia atraente que chame a atenção do leitor com imagens, áudio e vídeo, sendo assim uma saída para o site ter mais acessos e conseqüentemente divulgar mais o veículo.
Diante disso Nelia R. Del Bianco, em Noticiabilidade no rádio em tempos de Internet, diz que as novas ferramentas digitais colaboram para reestruturar o exercício da profissão, a produção industrial da notícia, as relações entre as empresas de comunicação com as fontes, a audiência, os concorrentes, o governo e a sociedade.
Obs. do editor-chefe: acredito que tenha faltado uma referência bibliográfica das fontes (citações). Tem dois parágrafos com basicamente o mesmo conteúdo, ficando redundante. Cuidado com questões de acentuação e pontuação!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Webjornalismo: uma área a ser explorada
Autores - Alan Castaman/ Ricardo Torres/ Ilaine Rohden/ Fernanda Fath/ Janaina Patzold/ Tiago Possenti - editor.
O webjornalismo no Extremo-Oeste catarinense se depara hoje com uma problemática. É a falta de profissionais formados para desenvolver conteúdos jornalísticos para a internet. Esta análise foi feita superficialmente por acadêmicos do 4º período do curso de Jornalismo da Unoesc de São Miguel do Oeste. Eles analisaram questões mercadológicas, profissionais e estruturais de diversos meios de comunicação regional que possuem um site. Ter um site institucional com alguns conteúdos de outras páginas é visivelmente notável nessas empresas. Pode-se ver aí um desinteresse em ter jornalismo regional para o "mundo". Os meios que atualizam seu portal de notícias diariamente são raros, salvo algumas redes de rádio. A grande parte da mídia formalizada (outros veículos) sustenta financeiramente seu portal. Não vêem uma oportunidade de agregar valor com a notícia instantânea, imediata. O modo pelo qual disponibilizam as matérias é "nua e crua". Isso quer dizer que trata-se de uma cópia na integra da última edição do jornal ou então, a publicação on line do fato de maior repercussão. Os jornais e rádios analisados, dão a preferência ao meio que lhes é mais convincente. O rádio, no caso do rádio, o jornal no caso do jornal. Há casos em que um jornal espera cerca de cinco dias para atualizar o portal. De acordo com a pesquisa, os jornais, rádios e outros meios, dão pouca atenção à esta área em suas redações. Com manutenções precárias e falta de qualificação profissional os sites acabam pecando em vários aspectos fundamentais do webjornalismo, como por exemplo atualizações e publicações de matérias específicas. No jornalismo on-line poucos meios de comunicação modificam seus textos em relação aos do material impresso ou radiofônico. Um exemplo é o jornal Folha do Oeste de São Miguel do Oeste, que publica os textos na integra, além de cobrar assinatura separada deste conteúdo on-line. Outros veículos, como a Rádio Peperi, suga notícias nacionais e internacionais de outros sites e não dá créditos aos conteúdos utilizados.
A linguagem do webjornalismo é diferente dos impressos. Na web as possibilidades de interatividade podem ser muitas, desde que sejam conhecidas pelos profissionais. Ferramentas multimidiáticas não são exploradas pelos veículos que têm páginas na internet. A maioria somente fornece opções para postagem de comentários ou e-mails. Outro ponto importante é que os textos de web são mais curtos e objetivos. Os leitores querem consumir o maior número de informações no menor espaço de tempo. Um exemplo contrário a isso é o Jornal Força d' Oeste. Neste veículo o diagramador atualiza semanalmente o conteúdo do jornal, assim que sai a edição impressa. É uma transcrição literal do impresso na internet. Nenhum profissional é formado.
As perspectivas são ótimas no jornalismo regional. Os jornalistas que vão se formar tem um amplo mercado de trabalho na web. Um dos fatores conforme o texto estudado em sala, Jornalismo Online, é que os custos de produção comparados com os de veiculação em rádio e TV. Na web são menores. Na internet a organização não está falando para uma pessoa e sim com ela.
A partir da análise destaca-se como alternativa para resolução desta problemática regional a conscientização dos empresários da área quanto a viabilidade de investir nas páginas, para enriquecimento de conteúdo e venda de espaços publicitários. O aproveitamento do nicho de mercado é fator relevante para os jornalistas da região. A solução desse problema não está somente no desinteresse dos meios. É também pela ausência de pessoas capacitadas para desenvolver essa atividade, que dificulta o fluxo da informação.
Portanto, o "mundo virtual" oferece a esses jornalistas inúmeras vantagens, inclusive, superiores à da televisão. A complementação informacional possível na internet, envolve características audiovisuais completas. O som, a imagem, a fotografia, a "linkagem" e o dinamismo são alguns dos principais elementos oferecidos nesse mundo. Cabe ao jornalista saber explorar sua capacidade e usufruir desses caminhos para divulgar de forma mais objetiva e completa o fato que interessa àquela região.
Obs. do editor-chefe: texto muito bem escrito e montado. Falta ainda atenção do redator com questões como acentuação e pontuação. Acrescentei palavras (grifadas em itálico) a fim de contribuir com o melhor entendimento do texto.
O webjornalismo no Extremo-Oeste catarinense se depara hoje com uma problemática. É a falta de profissionais formados para desenvolver conteúdos jornalísticos para a internet. Esta análise foi feita superficialmente por acadêmicos do 4º período do curso de Jornalismo da Unoesc de São Miguel do Oeste. Eles analisaram questões mercadológicas, profissionais e estruturais de diversos meios de comunicação regional que possuem um site. Ter um site institucional com alguns conteúdos de outras páginas é visivelmente notável nessas empresas. Pode-se ver aí um desinteresse em ter jornalismo regional para o "mundo". Os meios que atualizam seu portal de notícias diariamente são raros, salvo algumas redes de rádio. A grande parte da mídia formalizada (outros veículos) sustenta financeiramente seu portal. Não vêem uma oportunidade de agregar valor com a notícia instantânea, imediata. O modo pelo qual disponibilizam as matérias é "nua e crua". Isso quer dizer que trata-se de uma cópia na integra da última edição do jornal ou então, a publicação on line do fato de maior repercussão. Os jornais e rádios analisados, dão a preferência ao meio que lhes é mais convincente. O rádio, no caso do rádio, o jornal no caso do jornal. Há casos em que um jornal espera cerca de cinco dias para atualizar o portal. De acordo com a pesquisa, os jornais, rádios e outros meios, dão pouca atenção à esta área em suas redações. Com manutenções precárias e falta de qualificação profissional os sites acabam pecando em vários aspectos fundamentais do webjornalismo, como por exemplo atualizações e publicações de matérias específicas. No jornalismo on-line poucos meios de comunicação modificam seus textos em relação aos do material impresso ou radiofônico. Um exemplo é o jornal Folha do Oeste de São Miguel do Oeste, que publica os textos na integra, além de cobrar assinatura separada deste conteúdo on-line. Outros veículos, como a Rádio Peperi, suga notícias nacionais e internacionais de outros sites e não dá créditos aos conteúdos utilizados.
A linguagem do webjornalismo é diferente dos impressos. Na web as possibilidades de interatividade podem ser muitas, desde que sejam conhecidas pelos profissionais. Ferramentas multimidiáticas não são exploradas pelos veículos que têm páginas na internet. A maioria somente fornece opções para postagem de comentários ou e-mails. Outro ponto importante é que os textos de web são mais curtos e objetivos. Os leitores querem consumir o maior número de informações no menor espaço de tempo. Um exemplo contrário a isso é o Jornal Força d' Oeste. Neste veículo o diagramador atualiza semanalmente o conteúdo do jornal, assim que sai a edição impressa. É uma transcrição literal do impresso na internet. Nenhum profissional é formado.
As perspectivas são ótimas no jornalismo regional. Os jornalistas que vão se formar tem um amplo mercado de trabalho na web. Um dos fatores conforme o texto estudado em sala, Jornalismo Online, é que os custos de produção comparados com os de veiculação em rádio e TV. Na web são menores. Na internet a organização não está falando para uma pessoa e sim com ela.
A partir da análise destaca-se como alternativa para resolução desta problemática regional a conscientização dos empresários da área quanto a viabilidade de investir nas páginas, para enriquecimento de conteúdo e venda de espaços publicitários. O aproveitamento do nicho de mercado é fator relevante para os jornalistas da região. A solução desse problema não está somente no desinteresse dos meios. É também pela ausência de pessoas capacitadas para desenvolver essa atividade, que dificulta o fluxo da informação.
Portanto, o "mundo virtual" oferece a esses jornalistas inúmeras vantagens, inclusive, superiores à da televisão. A complementação informacional possível na internet, envolve características audiovisuais completas. O som, a imagem, a fotografia, a "linkagem" e o dinamismo são alguns dos principais elementos oferecidos nesse mundo. Cabe ao jornalista saber explorar sua capacidade e usufruir desses caminhos para divulgar de forma mais objetiva e completa o fato que interessa àquela região.
Obs. do editor-chefe: texto muito bem escrito e montado. Falta ainda atenção do redator com questões como acentuação e pontuação. Acrescentei palavras (grifadas em itálico) a fim de contribuir com o melhor entendimento do texto.
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