terça-feira, 10 de novembro de 2009

Funcionários precisam de conscientização

Apesar da preocupação da Unoesc em medidas de segurança, os trabalhadores devem usar seus equipamentos

Ocorre na Unoesc, a III Semana Interna de Prevenção a acidentes de Trabalho (Sipat). Dos dias 20 à 22, o evento contará com os trabalhadores, funcionário e professores da universidade.
A Cipa, que é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, tem como desafio fazer com que os funcionários utilizem dos equipamentos sem fiscalização. Essa é a afirmação do membro da Cipa, Rafael Gomes. Sobre a conscientização dos trabalhadores, ele salienta que: “ usem os equipamentos de forma voluntária, porque na verdade isso serve para a segurança deles mesmo”, conclui, pontuando que há uns três anos não ocorre um acidente grave na universidade.

Investimento

O valor que a universidade investe nas medidas de segurança são altos. Conforme Gomes, tudo que é pedido pela Cipa, a Unoesc disponibiliza, e serve de exemplo para outros estabelecimentos. Os funcionários que correm mais riscos, tem um treinamento mais frequente, e são alertados sobre as precauções que devem tomar. A funcionária do Laboratório de Fisiologia do Exercício ( Lafe), Ana Paula Trentin, afirma que poderia ter duas vezes ao ano essa mobilização, porque é necessário.

O evento

A secretária do curso de Educação Física, Silvia Letícia Fardin, diz que é a primeira vez que participa da Sipat, pois faz pouco tempo que trabalha na universidade. Segundo ela, a semana é proveitosa, e os assuntos abordados são atrativos. A respeito dos funcionários, Fardin se posiciona: “ falta conscientização, e isso vem de cada um. A parte da Cipa, de informar e prevenir, é feita”.


Para se atualizar na área de primeiros socorros, a funcionária do Lafe diz que participará da III Semana por ser a primeira vez e por atuar em Educação Física. Conforme ela, é importante ter conhecimento básico: “ a gente lida com alguns acidentes de trabalho, de treinamento, em academia, e deve saber como fazer os procedimentos iniciais. Não só como profissional, mas assim como cidadão. Se houver uma situação de trânsito, poder ajudar”.




Por Douglas de Sá




Obs.: Douglas, apesar do título conter verbo ficou perdido. A linha fina também ficou um pouco nebulosa: são equipamentos que os funcionários devem trazer de casa? São equipamentos disponibilizados pela Unoesc, apesar da segurança? No primeiro paragráfo faltou um nexo para o entendimento da fala do membro da Cipa além disso é ocorre ou ocorreu? Já estamos em novembro. Use o U para Universidade. No último paragrafo faltou relembrar ao leitor que é a funcionária do Lafe, uma vez que vc já havia entrado om outra. O uso dos subtítulos ficou muito bom. Onde as pessoas podem obter mais informações sobre o assunto?
Pessoal, o Meller escreveu um conto que estou disponibilizando para a leitura da turma.


Arlindo esfregou os olhos com força. Voltou a olhar pela janela para confirmar. Não, não havia se enganado. Eles estavam ali. Juntos. Cochichando. Os rostos próximos, eventualmente se tocando. Ele falava. Ela ouvia e parecia sorver cada palavra num misto de prazer e euforia. Ela ria, agora. Não era um riso de quem acabara de ouvir uma piada ou qualquer afirmação despretensiosamente engraçada. Não! Era um riso sutil, carregado de volúpia. Agora é a vez dela. Coloca a mão na frente da boca e se aproxima dele como quem vai revelar algum segredo. O que estariam conversando? Juras de amor? Ou ainda não haviam chegando a esse ponto? Claro, devem estar combinando algum encontro para mais tarde. Só pode ser isso, pensou. Como podem? Arlindo se afasta da janela. Só parou quando encontrou a parede e caiu. Fica ali, olhando agora para o nada. Para o passado, quem sabe. Para aquele dia em que ela passou caminhando com a amiga pela rua enquanto ele só pensava em uma coisa: games on line e futebol com a gurizada. Quando estava em casa, passava horas na frente do computador derrubando invasores e salvando a humanidade dos covardes ataques de terroristas. Arlindo, o patriota. Fora de casa, no futebol, era Arlindo o gladiador. Com ele não tinha bola perdida. Era um pitbul, um voraz defensor da meta defendida pelo amigo Tonhão. Quando o atacante rondava o gol de Tonhão, Arlindo rosnava baixo e saía à caça do atacante. Se não achasse a bola, achava o adversário. Mas isso ficou no passado depois daquele dia. Dinha, esse era o nome dela, passou por ele, e só olhou depois que passou. Manja aquela olhadinha fatal, depois que a menina passa? Você fica ali, cara de bobo, mirando, comendo com os olhos e ela nem sinal de perceber. Quando você vai desistir, ela vira o rosto, delicadamente e olha como que diz: “eu sei que você está ai” Foi isso que ela fez. Arlindo, o patriota, o gladiador foi conquistado. Já faz um ano. 12 meses sem futebol e sem jogos on line com a turma. Só com ela. Tudo para ela: carinho, atenção, flores, cama, comida e roupa lavada. E agora ela estava ali. No fundo do quintal. Cochichando com......o Tonhão!!!!! Arlindo não agüentou. Voltou dessa viagem ao passado, levantou e quando olhou pela janela outra vez recebeu o golpe de misericórdia. Tonhão estava entregando um bilhetinho para ela. Um mísero pedaço de papel. Arlindo não se conteve. Saiu porta fora, como se estivesse à caça de um atacante habilidoso pronto para empurrar a bola para o fundo das redes. Os dois olharam assustados para ele. Não deu tempo para mais nada. Arlindo tomou o bilhetinho das mãos da amada e abriu. Queria ler, ver a prova, descobrir onde se encontrariam. Ou quem sabe seria até um poeminha de amor de Tonhão para ela. Enquanto lia, as lágrimas rolaram. Primeiro uma, depois outra, até que ele desatou num choro só. Largou o bilhete, onde estavam os nomes e os telefones da turma do futebol e abraçou os dois. Dinha olhou furiosa e disse: “agora você estragou tudo, acabou com a festa surpresa”. E saiu batendo o pé, fula da vida com Arlindo, o ciumento, e sua conclusões precipitadas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

LIXO QUE VIRA LUXO

AGORA GARRAFAS PET PODEM VIRAR PISCINAS.

Verão mais de 30 graus, uma piscina para refrescar o calor vai bem. Mas esse é um luxo para poucos, e o sonho de consumo de muitos tupiniquins. Essa realidade pode mudar, que tal uma piscina feita de garrafas PET? Ou então as telhas de sua casa?
É agora já é possível, através de um processo de reciclagem desenvolvido pela Polinova, empresa graduada na Incubadora da Coppe/UFRJ.
Em um dos seus projetos em fase de implantação a Polinova em parceria com a empresa Ambio Engenharia desenvolveu uma resina de poliéster que pode ser usada na fabricação de piscinas, embarcações, telhas e estações de tratamento de esgoto.
E a grande novidade é que tudo isso foi desenvolvido com tecnologia 100% nacional.
Segundo o pesquisador e sócio da Polinova, Fábio Ladeira Barcia, o mercado de reciclagem está garantido e aquecido. As garrafas PET, são um produto com alto valor agregado onde a lucratividade do negócio é considerado promissor. Com um quilo de material (cerca de 30 garrafas PET de dois litros) é possível produzir um quilo da resina de poliéster.
O preço da matéria prima varia de uma região para outra, mas, no RJ, onde o projeto foi desenvolvido o quilo da matéria prima comprada custa, Hum real e cinqüenta centavos, por quilo, transformada em produto final passa a a seis reais e cinqüenta centavos .
Além de ser ecologicamente correta a resina é 40% mais barata que a convencional segundo o pesquisador.
Dinheiro achado no lixo, gera empregos, preserva a natureza, e dá destino correto ao lixo.
Idéias como essa ajuda-nos a sentir-nos menos agressores e mais aliviados em relação a culpa pela destruição do meio ambiente, mas para isso há de se investir em tecnologias e pesquisas.
Mas e em nossa região o que está sendo feito com as garrafas PET? O que você faz com as garrafas PET?
Bem, essa é outra história. Quem sabe no futuro, possamos desfrutar do luxo de uma bela piscina no quintal de nossas casas, com preços acessíveis e ecologicamente corretos.
Por isso, essas e outras descobertas devem ser amplamente difundidas e preferencialmente passadas adiante, pra que todo lixo possa ser no futuro efetivamente reciclado.
A Polinova está aberta a parcerias para viabilizar e implantar unidades de produção, os custos de investimentos giram em torno de R$ 1 milhão, mas quando funcionando a capacidade de produção é de três toneladas por dia, o equivalente a R$ 20,1 mil. É dinheiro achado no lixo.

Informações sobre esse e outros projetos de incubadoras podem ser acessadas nos sites: http://www.sebrae.com.br/, http://www.polinova.com.br/, www.coppe/ufrj.com.br, http://www.incubadora.coppe.ufrj.com.br/



Silvéria Zanchi.
Obs.: em situações como a que destaquei em itálico procure dispor as palavras de maneira que seja o sócio ou diretor falando para não parecer propaganda da empresa. Vi que em um lugar vc usou o valor por extenso e outro em numerais, pode usar em numeraisHá duas situações em que a observação se repete, de maneira idêntica, tente contextualizar de outra forma para dar uma nova concepção.