segunda-feira, 9 de novembro de 2009

LIXO QUE VIRA LUXO

AGORA GARRAFAS PET PODEM VIRAR PISCINAS.

Verão mais de 30 graus, uma piscina para refrescar o calor vai bem. Mas esse é um luxo para poucos, e o sonho de consumo de muitos tupiniquins. Essa realidade pode mudar, que tal uma piscina feita de garrafas PET? Ou então as telhas de sua casa?
É agora já é possível, através de um processo de reciclagem desenvolvido pela Polinova, empresa graduada na Incubadora da Coppe/UFRJ.
Em um dos seus projetos em fase de implantação a Polinova em parceria com a empresa Ambio Engenharia desenvolveu uma resina de poliéster que pode ser usada na fabricação de piscinas, embarcações, telhas e estações de tratamento de esgoto.
E a grande novidade é que tudo isso foi desenvolvido com tecnologia 100% nacional.
Segundo o pesquisador e sócio da Polinova, Fábio Ladeira Barcia, o mercado de reciclagem está garantido e aquecido. As garrafas PET, são um produto com alto valor agregado onde a lucratividade do negócio é considerado promissor. Com um quilo de material (cerca de 30 garrafas PET de dois litros) é possível produzir um quilo da resina de poliéster.
O preço da matéria prima varia de uma região para outra, mas, no RJ, onde o projeto foi desenvolvido o quilo da matéria prima comprada custa, Hum real e cinqüenta centavos, por quilo, transformada em produto final passa a a seis reais e cinqüenta centavos .
Além de ser ecologicamente correta a resina é 40% mais barata que a convencional segundo o pesquisador.
Dinheiro achado no lixo, gera empregos, preserva a natureza, e dá destino correto ao lixo.
Idéias como essa ajuda-nos a sentir-nos menos agressores e mais aliviados em relação a culpa pela destruição do meio ambiente, mas para isso há de se investir em tecnologias e pesquisas.
Mas e em nossa região o que está sendo feito com as garrafas PET? O que você faz com as garrafas PET?
Bem, essa é outra história. Quem sabe no futuro, possamos desfrutar do luxo de uma bela piscina no quintal de nossas casas, com preços acessíveis e ecologicamente corretos.
Por isso, essas e outras descobertas devem ser amplamente difundidas e preferencialmente passadas adiante, pra que todo lixo possa ser no futuro efetivamente reciclado.
A Polinova está aberta a parcerias para viabilizar e implantar unidades de produção, os custos de investimentos giram em torno de R$ 1 milhão, mas quando funcionando a capacidade de produção é de três toneladas por dia, o equivalente a R$ 20,1 mil. É dinheiro achado no lixo.

Informações sobre esse e outros projetos de incubadoras podem ser acessadas nos sites: http://www.sebrae.com.br/, http://www.polinova.com.br/, www.coppe/ufrj.com.br, http://www.incubadora.coppe.ufrj.com.br/



Silvéria Zanchi.
Obs.: em situações como a que destaquei em itálico procure dispor as palavras de maneira que seja o sócio ou diretor falando para não parecer propaganda da empresa. Vi que em um lugar vc usou o valor por extenso e outro em numerais, pode usar em numeraisHá duas situações em que a observação se repete, de maneira idêntica, tente contextualizar de outra forma para dar uma nova concepção.

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