quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O webjornalismo no Oeste e Extremo-Oeste catarinense precisa de mudanças

Autores: Lauren Diedrich, Marciéli Berti, Silvana Weber, Fracieli Zilli, Carla Trentin, Daniele Schimidt, Lucinei Kozerski.

Para que se faça webjornalismo com qualidade é preciso que a página do meio de comunicação apresente notícias completas, mas com corpo de texto adequado. Não pode ser estilo “tijolão”, deve ter dinamismo e a estrutura característica do jornalismo online. Mas, não é isso que encontramos nas páginas dos meios de comunicação do Oeste e Extremo-Oeste Catarinense.
A maioria dos meios da região apresentam em seus websites as notícias da mesma forma que foram publicadas no outro veículo: rádio ou jornal impresso. Em parte destes veículos não há jornalistas formados. Como na Rádio Progresso AM de Descanso, na qual a publicação das notícias é feita por um editor que não possui formação jornalística, nem "carteirinha". Este é um fator que influencia no conteúdo. Os sites são alimentados com matérias de outros sites, e-mails recebidos e assessorias de imprensa. Poucas são produzidas pela equipe do veículo.
Analisando a interatividade nos sites, pode-se notar que ela existe, mas não se percebe até que ponto influencia na publicação das matérias. Um exemplo é a rádio Centro Oeste de Pinhalzinho que possui espaço para a opinião do público. Porém, não é aproveitado, já que as notícias não são elaboradas pela equipe da rádio, apenas linkam outro site noticioso. Mais um exemplo é a rádio Peperi que apresenta meios de interatividade, nos quais leitores e ouvintes têm a oportunidade de apresentar suas idéias aos produtores das notícias. Já a Rádio Progresso AM de Descanso, não tem interatividade alguma (no site, né?!*). A interatividade pode ajudar na hierarquização dos assuntos que são de interesse do público alvo. Funciona como feedback.
O jornalismo na web no Brasil já é um fenômeno consolidado (CarlosCastilho, 2008), o que falta na região é um jornalismo online que exerça trabalho mais amplo relacionado à web. A criação de textos específicos para internet traria maiores atrativos aos internautas, já que esses procuram algo diferenciado ao acessar o site do veículo. A atuação de jornalistas no webjornalismo pode se tornar alternativa, pois muitos meios não possuem pessoas habilitadas para o trabalho nesta área.

Obs. do editor-chefe: faltam citações técnicas e referencial bibliográfico das mesmas.
* nota do editor-chefe.

O webjornalismo é a alternativa

Autores: Marcelo Both, Douglas Carboni, Morgana Kappes, Gabriele Welter, Aline Eberhard, Sirlei dos Santos e Vanessa Nora.

O cenário do webjornalismo na região Oeste catarinense caracteriza-se como uma espécie de jornal impresso para a internet. Um jornalismo com pouca interatividade onde os internautas não têm lugar para postar suas idéias e opiniões, e a falta de imediatismo são problemas conhecidos. Segundo José Messias Canavilhas, “numa sociedade com acesso a múltiplas fontes de informação e com crescente espírito crítico a possibilidade de interação com o produto da notícia ou opinião é um trunfo para explorar no webjornalismo”. Um exemplo de não imediatismo é o jornal Folha do Oeste, onde as notícias são atualizadas na página on-line com a freqüência que são publicadas no impresso: duas vezes por semana.
O webjornalismo permite novas práticas de informação. Escrever para web é diferente de escrever para outros meios de comunicação. De acordo com Carl Stepp (1996), a internet não é só uma forma de fazer jornalismo, mas também de criar jornalistas que escrevam de forma diferente. O jornalista tem que ser mais que um contador de fatos. A leitura precisa ser dinâmica e atraente, prender o leitor do inicio até o fim.
A mídia se auto agenda. O webjornalismo não escapa desse agendamento. A web é o principal veículo utilizado pelos mass media. Você acessa milhares de sites de pesquisas e de outros veículos de comunicação, assiste vídeos e pode ouvir os programas pela internet mesmo, é só acessar! E mais, a web se auto agenda onde sites de informação usurpam conteúdos de outros sites gerando o acomodamento, que toma conta das redações.
Para que se possa fazer um jornalismo mais verdadeiro, com informações imediatas, confiáveis e com precisão, necessita-se, primeiramente, de pessoas especializadas e com a ética exigida. No webjornalismo, uma das possibilidades de se reverter essa situação é a contratação de profissionais que atentem para as verdadeiras características do meio, pois este terá conhecimento suficiente para tornar o assunto mais atrativo aos olhos dos novos leitores que começaram a surgir no mercado.

*Obs do editor-chefe: faltam exemplos (pouco explorados) e fontes das citações.

Exercício - Jornalismo Colaborativo

O Jornalismo Colaborativo é a mais nova "onda" dentro da prática do webjornalismo. Diante de situações provocadas por avanços tecnológicos ou mudanças de comportamento, as "relações virtuais" ganham o apelido de web 2.0. E é essa realidade que coloca o desafio aos novos jornalistas - como administrar textos, conteúdos multimidiáticos postados por várias fontes, formando uma teia por vezes desconexa, por outras pouco verossímil, mas acessível à todos - inclusive aos incautos estudantes de jornalismo?
Para aprender a administrar tais desafios do mundo da comunicação, unindo teoria e prática, o exercício é proposto para a turma do quarto período de Jornalismo da Unoesc - SMO no segundo semestre de 2008 - produzir conteúdo colaborativo.
Tema: o cenário do webjornalismo na região do Extremo-Oeste catarinense, suas características, desafios propostos aos futuros profissionais e crítica ao que está posto.
Método: a partir de pesquisa de campo, compor textos isoladamente e, numa segunda etapa, construir um texto único a partir das colaborações.
Os resultados podem ser conferidos - e criticados - aqui!
Boa leitura.

Rafael Hoff